Com atraso, governo anuncia data para vacinação contra a Covid-19
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    Com atraso, governo anuncia data para vacinação contra a Covid-19
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    16/12/2020

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Após dias de polêmicas em torno da vacinação contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou, nesta quarta-feira (16), o Plano Nacional de Imunização da população contra o coronavírus. A vacinação começará em fevereiro e incluirá todas as vacinas, incluindo a Coronavac, feita pela parceria entre o Instituto Butantan, de São Paulo, e uma fabricante chinesa. Os profissionais de saúde serão os primeiros a receber a vacina.

    Apesar do anúncio, o ministro não deu uma data específica para início da vacinação, pois ainda há a necessidade de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador do setor no Brasil.

    Atualmente, há quatro vacinas em teste no Brasil. São elas as da Astrazeneca e Universidade de Oxford, da Pfizer-Wyeth, da Janssen-Cilag e Sinovac Butantã (para saber o estágio em que estão, clique aqui).

    Sem clareza

    Com muito atraso, o governo brasileiro anuncia o plano de imunização, mas muitas questões ainda estão em aberto. Pazuello disse que a vacinação poderá começar em apenas meados de fevereiro, desde que os laboratórios solicitem o registro definitivo das vacinas ainda este mês.

    Durante a cerimônia de lançamento do plano, Pazuello disse que a data definitiva só virá quando houver autorização da agência para algum imunizante. A previsão é de que a campanha de vacinação dure 16 meses.

    Butantan

    Centro de uma disputa política entre o governo federal e o governo do estado de São Paulo, o Instituto Butantan disse que pretende pedir o registro definitivo no dia 23 de dezembro.

    A vacina produzida pelo laboratório ligado ao governo de São Paulo não estava no primeiro esboço do plano de imunização, mas, após pressão de governadores, o Ministério da Saúde foi obrigado a incluí-la.

    Profissionais de saúde

    O plano apresentado hoje pelo governo federal só inclui detalhes logísticos para o uso da vacina da Pfizer. Serão adquiridas 350 milhões de doses em diferentes laboratórios, mas o plano não especifica como será feita a entrega, detalhe de extrema importância levando-se em conta que o Brasil é um país de tamanho continental e com realidades muito diferentes.

    A previsão é de que sejam vacinados 11% dos profissionais de saúde em capitais e cidades metropolitanas em uma primeira fase.










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