Notícia
Na maior crise sanitária em cem anos, pesquisadoras e pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, arregaçaram as mangas e, em tempo recorde, disponibilizaram a primeira vacina contra a Covid-19 no país. No domingo passado (17), o estado deu início à vacinação com a Coronavac, desenvolvida em parceria com a chinesa Sinovac.
Não é de hoje que o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Ciência brasileira têm sofrido ataques de governos de todas as esferas, seja pelo sucateamento dos serviços, seja pela má gestão de recursos ou também pela falta deles.
Apesar disso, trabalhadoras e trabalhadores do serviço público, especialmente os da área da saúde, continuam demostrando o quanto são necessários em um país tão desigual como o Brasil.
Viva o SUS
Graças ao SUS, milhões de brasileiros de todas as classes sociais puderam ter um tratamento digno durante a pandemia de Covid-19.
Mas não podemos nos esquecer que, diariamente, todos os brasileiros dependem de toda a cadeia de serviços disponíveis pelo SUS, como a água potável, as vigilâncias sanitárias, as vacinas, os serviços médicos, de pesquisa e de combate a doenças endêmicas.
Ou seja, o SUS permeia nossa rotina, zelando por nossa saúde e qualidade de vida.
Coronavac
Além do Butantan, pesquisadores da Fiocruz também ajudaram a desenvolver outra vacina, a Oxford AstraZeneca, que aguarda liberação na Índia para chegar ao Brasil. Enfim, se não fosse o árduo trabalho de pesquisadoras e pesquisadores de instituições públicas nós ficaríamos nas mãos do mercado.
Falando especificamente do Butantan, pesquisadoras e pesquisadores da instituição pública ligada ao governo de São Paulo, trabalharam duro ao longo de 2020 para produzirem a Coronavac, vacina com eficácia global de 50,38%, mas que é 100% eficaz para evitar casos graves e morte por Covid-19, conforme os testes feitos com voluntários.
Serviço público
Ao longo da pandemia, profissionais de saúde do serviço público continuam dando um duro na linha de frente – e, também, nos bastidores – de unidades de saúde. São eles que também estão no pelotão de frente da campanha de imunização.
Por tudo isso, nós devemos homenagear, respeitar e lembrar de todos os profissionais da saúde pública e da pesquisa brasileira.
Todos devemos dar um viva ao SUS!