Notícia
O SindSaúde-SP apoia a decisão do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que pretende recorrer da decisão judicial permitindo a volta às aulas presencialmente nas escolas públicas estaduais a partir de 8 de fevereiro. A entidade sinalizou, também, realizar paralisação a partir dessa data, caso a decisão não seja revertida.
A decisão judicial ocorreu na última sexta-feira (29) e derruba liminar que impedia a volta às aulas nas escolas públicas do estado, que está nas fases vermelha e laranja do Plano São Paulo, ou seja, as mais restritivas devido ao grande risco de contaminação pela Covid-19.
A Apeoesp é contrária à decisão, por entender que ela coloca em risco a segurança de professores e alunos, em um momento em que o estado vive um aumento de casos de Covid-19.
Em nota, a Apeoesp diz que “não haverá volta às aulas sem segurança aos profissionais da educação” e ainda defende que as professoras e professores sejam colocados na lista de prioridade de vacinação contra a Covid-19.
Município
Nas escolas municipais de São Paulo, a volta às aulas está marcada para acontecer no dia 15 de fevereiro. Nesta segunda-feira (1º), o secretário de educação da Prefeitura de São Paulo, Fernando Padula, disse, em entrevista à “Rádio CBN”, que 65% dos pais consultados pela administração municipal querem o retorno presencial das aulas.
Segundo ele, a “pasta da educação sempre segue a da saúde”. A volta às aulas na rede municipal, segundo ele, só será permitida com apenas 35% das crianças nas escolas, com um distanciamento de um metro e meio entre elas.
Nesta segunda-feira, a Prefeitura começou a realizar uma vistoria nas escolas para garantir que estejam dentro das normas estabelecidas.
O SindSaúde-SP se solidariza com as professoras e professores das redes pública estadual e municipal, e espera que as medidas sejam revistas para garantir a segurança de todos, incluindo alunos e demais trabalhadoras e trabalhadores.