Notícia
Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), parceiro do SindSaúde-SP, mostra que 490 mil dos 3,1 milhões de trabalhadoras e trabalhadores da saúde (74% de mulheres), que estiveram atuando com pacientes de Covid-19, testaram positivo para a doença.
O estudo, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios-Covid-19 (Pnad-Covid-19), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considera o período de março a novembro de 2020. “É como se (...) um(a) médico(a) ou enfermeiro(a) fosse contaminado(a) a cada 48 segundos”, diz texto publicado no boletim “Cadernos de Negociação”, de janeiro de 2021.
Salário baixo
Ainda segundo o boletim, 13% dos que se infectaram tinham nível superior, enquanto 14%, nível médio.
Embora tenham sido constantemente chamados de “heróis” durante a pandemia, o reconhecimento não significou melhorias salariais.
Comparativamente a outros profissionais também com nível médio de escolaridade, os profissionais de saúde recebem, em média, R$ 2.005 mensais contra R$ 2.111,00 de trabalhadoras e trabalhadores de outras áreas.
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