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    Covid-19: país pode ter meio milhão de mortos até o meio do ano
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    16/02/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Se nada for feito para acelerar o processo de imunização da população contra a Covid-19, o Brasil pode chegar a julho com meio milhão de mortos pela doença. A previsão é do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de saúde do Maranhão, Carlos Eduardo Lula.

    Em entrevista à rádio “CBN” na manhã desta terça-feira (16), o secretário demonstrou preocupação com a nova cepa do coronavírus, que é mais transmissível e pode indicar que o país esteja vivendo uma terceira onda da doença. Somente no estado de São Paulo, já foram registrados nove casos da nova variante até o dia 11 de fevereiro.

    “O Brasil fez a aposta errada (ao não comprar mais vacinas) e, infelizmente, estamos pagando pelo preço desse erro”, disse.

    O presidente do Conass acredita que a nova variante por atingir o Brasil inteiro. “Se isso acontecer, a gente pode ter o pior cenário possível se desenhando”, alertou.

    Imunização

    Carlos Eduardo Lula criticou a falta de imunizantes no Brasil, e disse que o país está pagando o preço por ter apostado em apenas uma vacina e não seguir o exemplo dos países desenvolvidos.

    A falta de doses de vacina gera descrédito, segundo ele, além de aumentar as chances de que novas variantes do vírus apareçam, tornando ainda mais difícil a tarefa de reduzir os impactos da pandemia.

    Rio de Janeiro

    O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou a paralisação da vacinação na cidade, a partir de amanhã (17), por falta de vacinas.

    Em São Paulo, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse que ainda há doses disponíveis. Ele também afirmou, em entrevista à “CBN” esta manhã, que a vacinação de idosos a partir dos 75 anos deve começar na primeira quinzena de março.

    Sobre a falta de vacinas, o presidente do Conass disse que “isso vai acontecer com frequência”.

    A vacinação intermitente, na opinião do secretário de Saúde do Maranhão, deve durar pelo menos até o fim do primeiro semestre e que dificilmente o país conseguirá vacinar meio milhão de pessoas essa data, conforme anunciou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

    Até a tarde desta terça-feira, o Brasil tinha vacinado pouco mais de 5 milhões de pessoas.










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