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    Mulheres sofrem impacto maior no trabalho durante a pandemia
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    18/02/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    As condições de trabalho e os direitos das mulheres sofreram retrocesso equivalente a uma década durante a pandemia de Covid-19, iniciada em fevereiro do ano passado. É o que aponta relatório elaborado pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).

    O relatório da Cepal mostrou queda de 52% para 46% na atividade profissional realizada pelas mulheres em toda a América Latina, incluindo o México, desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020. O trabalho mais impactado foi o das empregadas domésticas.

    O documento mostra que as mulheres trabalhadoras perderam emprego, tiveram seus salários reduzidos ou precisaram pedir demissão para poderem cuidar de parentes com comorbidades. Muitas também deixaram seus empregos para ficar com seus filhos, que, sem poderem ir à escola, tiveram que ficar em casa.

    Medidas

    A pandemia, segundo o relatório, impactou fortemente setores econômicos que têm mais mulheres em seus quadros, como comércio, serviços e, como já dito, o trabalho doméstico.

    A Cepal recomendou que os governos latino-americanos adotem políticas de recuperação econômica que contemplem as questões de gênero, a fim de combater as desigualdades entre homens e mulheres.

    Além disso, a informalidade e o trabalho precário são fatores que também prejudicam ainda mais as mulheres. Esse cenário, no entanto, já existia antes da pandemia, mas se aprofundou durante a crise sanitária.

    Com informações do site www.cut.org.br










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