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    Covid-19: vacinação completa um mês com falta de doses
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    18/02/2021

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    O Brasil atingiu, até a tarde desta quinta-feira (18), a marca de 5,5 milhões de doses aplicadas da vacina contra a Covid-19. O número corresponde a apenas 2,6% da população brasileira e, embora o governo federal tenha anunciado que está comprando mais vacinas, na visão de especialistas será muito difícil que o país consiga imunizar todos os brasileiros até julho, conforme prometeu o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

    Ontem (17), a imunização contra a Covid-19 completou um mês no país, tendo como marca principal a falta de doses, o que forçou a paralisação da vacinação em algumas cidades do país.

    Após reunião com governadores ontem (17), Pazuello disse que tinha a expectativa de obter 230 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 até julho.

    O planejamento do governo federal conta com vacinas que ainda não foram autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a russa Sputnik V e a indiana Covaxin. Segundo nota do MS, os acordos de compra devem ser fechados até esta sexta-feira (19).

    Mais doses

    Por enquanto, as únicas duas vacinas autorizadas pelo órgão regulador são a Coronavac, feita pelo Instituto Butantan com a chinesa Sinovac, e a Oxford-AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    De acordo com o Ministério da Saúde, devem chegar até o fim deste mês mais 2 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, importadas da Índia, e 9,3 milhões da Sinovac/Butantan. Em março, estão previstas mais 34,9 milhões de doses.

    Casos

    Indo na contramão do restante do mundo, em que os casos de Covid-19 estão em trajetória de queda, no Brasil, desde 21 de janeiro é registrada média móvel diária de mortes acima de mil. Nas 24 horas encerradas ontem, foram 1.150 novas vítimas fatais.

    Até o momento, o país tem 242.090 mortes e 9.978.747 casos da doença. Os dados mostram que a pandemia segue fora de controle no Brasil.

     

    Com informações da Rede Brasil Atual e do Brasil de Fato.










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