Notícia
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nomeou o médico psiquiatra Rafael Bernardon Ribeiro para o cargo de coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. A nomeação foi publicada na edição de ontem (18) do “Diário Oficial da União” e considerada um retrocesso por especialistas no assunto, uma vez que ele é um defensor do eletrochoque.
Ribeiro é sócio da SOS Psiquiatria – Clínica de Eletroconvulsoterapia (ECT) e Neuromodulação. No site da clínica, a ECT é recomendada para doenças psíquicas desde “transtornos afetivos graves”, com risco de suicídio, à “impossibilidade ou intolerância ao uso de medicamentos (gestação e pacientes idosos)”, além de doenças como Parkinson, para a qual existe formas de tratamento menos traumáticas.
Na página do Facebook da clínica, há uma publicação sobre “a falsa informação que eletroconvulsoterapia foi no passado uma forma de tortura”.
Histórico
O eletrochoque foi praticamente banido das clínicas psiquiátricas do Brasil, pois, antigamente, era usado como uma espécie de punição ou tortura em pacientes com doenças psiquiátricas. Hoje, é um tipo de tratamento usado somente em casos de necessidade e dentro de parâmetros éticos.
Com informações da Revista Fórum.