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    Defensor do eletrochoque vai comandar programa de saúde mental
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    19/02/2021

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nomeou o médico psiquiatra Rafael Bernardon Ribeiro para o cargo de coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. A nomeação foi publicada na edição de ontem (18) do “Diário Oficial da União” e considerada um retrocesso por especialistas no assunto, uma vez que ele é um defensor do eletrochoque.

     

    Ribeiro é sócio da SOS Psiquiatria – Clínica de Eletroconvulsoterapia (ECT) e Neuromodulação. No site da clínica, a ECT é recomendada para doenças psíquicas desde “transtornos afetivos graves”, com risco de suicídio, à “impossibilidade ou intolerância ao uso de medicamentos (gestação e pacientes idosos)”, além de doenças como Parkinson, para a qual existe formas de tratamento menos traumáticas.

     

    Na página do Facebook da clínica, há uma publicação sobre “a falsa informação que eletroconvulsoterapia foi no passado uma forma de tortura”.

     

    Histórico

    O eletrochoque foi praticamente banido das clínicas psiquiátricas do Brasil, pois, antigamente, era usado como uma espécie de punição ou tortura em pacientes com doenças psiquiátricas. Hoje, é um tipo de tratamento usado somente em casos de necessidade e dentro de parâmetros éticos.

     

    Com informações da Revista Fórum.










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