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    Tratamento precoce leva pacientes de Covid à fila do transplante
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    24/03/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O uso de medicamentos para tratamento precoce contra a Covid-19 tem levado pacientes para a fila do transplante de fígado. Entre os remédios estão a ivermectina, a hidroxicloroquina e a azitromicina, utilizados para outros tipos de enfermidades, mas cuja ineficácia contra a Covid-19 foi cientificamente comprovada. Esses medicamentos são amplamente defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro.

    De acordo com reportagem publicada no jornal “O Estado de S.Paulo”, ao menos cinco pacientes de Covid-19 aguardam na fila para transplante de fígado após terem feito o uso daqueles medicamentos.

    Há também uma investigação em curso de que os remédios teriam matado outras três pessoas por hepatite.

    Manifesto

    A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou ontem (23) um boletim extraordinário sobre a situação da Covid-19 no Brasil, no qual rechaçou o uso do chamado “kit covid”, reafirmando a ineficácia desses medicamentos.

    “Reafirmamos que, infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento ou prevenção da Covid-19, quer seja na prevenção, na fase inicial ou nas fases avançadas dessa doença, sendo que, portanto, a utilização desses fármacos deve ser banida.”

    No documento, a AMB, que reúne 27 associações médicas estaduais e 396 regionais, defendeu o isolamento social como a medida mais eficaz contra o espalhamento do coronavírus.

     

    Com informações do jornal O Estado de S.Paulo e da Rede Brasil Atual.










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