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    Em live, SindSaúde-SP discute impactos da pandemia nas trabalhadoras
    Autor: Maria Aparecida de Deus - Secr. da Mulher Trab.
    25/03/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Dentro das comemorações do mês das mulheres, o SindSaúde-SP realiza live nesta sexta-feira (26), a partir das 16h, para discutir “Os impactos da pandemia nas profissionais de saúde”. O evento terá as participações da presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, da secretária Geral do Sindicato, Célia Regina Costa, e das secretárias da Mulher Trabalhadora Maria Aparecida de Deus (SindSaúde-SP) e Marcia Viana (CUT-São Paulo). O evento será transmitido na página do Facebook da entidade.

    O evento começará com um ato ecumênico a ser realizado por Eleny Vassão, capelã evangélica do Iamspe; Lucilene Aparecida Carneiro, Yalorisa (mãe de santo); Vera Lucia Micalli de Campos, da Seara Bendita; e Márcia Lima de Souza, coordenadora da Comunidade Santo Arnaldo Janssen.

    O ato ecumênico será uma forma de homenagear e orar pelas mais de 300 mil vidas perdidas para a Covid-19 no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 500 delas são profissionais de saúde.

    Somente na base do Sindicato, os casos que chegaram até a entidade dão conta de 64 vidas perdidas, sendo 28 delas de mulheres.

    Exaustão

    O tema da live é de extrema importância, uma vez que as profissionais de saúde, que compõem mais 70% da base do SindSaúde-SP, estão sendo muito impactadas pela pandemia. Afinal, são mães, esposas, filhas, irmãs que, além de estarem enfrentando uma carga de trabalho extenuante durante a pandemia, enfrentam todos os dias os riscos inerentes a esse trabalho.

    Esse dado foi apontado recentemente em estudo divulgado pela Fiocruz com profissionais de saúde. A maioria deles relatou extrema exaustão no trabalho durante a pandemia.

    Dupla jornada

    Em relação às mulheres especificamente, a maioria delas tem ainda que cumprir a dupla jornada. Segundo pesquisa realizada no município de São Paulo pela Rede Nossa São Paulo, divulgada recentemente, 88% dos entrevistados(as) relataram que é a mulher quem a assume mais os cuidados diários com os(as) filhos(as); 85% indicaram que a mulher é quem cuida mais da limpeza da casa; e 84% a apontaram como aquela quem mais assume os cuidados médicos dos(as) filhos(as).

    Violência de gênero

    A mesma pesquisa também mostrou que 83% dos(as) entrevistados(as) o assédio sexual e a violência contra as mulheres aumentaram durante a pandemia. Por essa razão, 53% deles(as) defenderam aumentar as penas contra crimes de violência contra as mulheres, enquanto 42% mencionaram como medida prioritária ampliar serviços de proteção às mulheres em situação de violência em todas as regiões da cidade.

    Esperamos a sua participação!

     

     










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