Notícia
A nova onda de Covid-19 está afetando os mais jovens, ao contrário do início da pandemia, que matou a população mais velha. É o que mostra o último Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nas faixas etárias de 30 a 39, de 40 a 49, e de 50 a 59 anos, os números de casos da doença cresceram acima de mil porcento, na comparação entre a última versão do boletim e a anterior (14 a 20 de março).
O levantamento mostra também que, na comparação entre a semana epidemiológica 1 (3 a 9 de janeiro de 2021) e a 12 (21 a 27 de março), o aumento global de casos da doença foi de 701,58%, enquanto o de óbitos teve um acréscimo de 468,57%.
Entre as faixas etárias com crescimento superior ao global, comparando os dados do primeiro boletim e do último, estão dos 20 aos 29 anos (872,73%); 30 a 39 (813,95%); 40 a 49 (880,72%); 50 a 59 (877,46%); e 60 a 69 anos (566,46%).
Estados
O boletim apontou que os estados com maiores incidências de casos de Covid-19 são Rondônia, Amapá, Tocantins, Espírito Santos, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal.
Por sua vez, os estados com mais vítimas fatais pela doença foram Rondônia, Tocantins, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
Casos
Até o início desta tarde (13), conforme dados da universidade americana Johns Hopkins, o Brasil tinha 13,517 milhões de casos e cerca de 355 mil mortos pela doença, atrás apenas nos Estados Unidos em número de óbitos e em terceiro em número de casos, tendo Estados Unidos e Índia nos dois primeiros lugares.