Notícia
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais aproveitaram o 1º de Maio, Dia da Trabalhadora e do Trabalhador, comemorado no sábado passado, para praticar a solidariedade, cobrar ações do governo para conter a pandemia de Covid-19 e reivindicar o pagamento de R$ 600 de auxílio emergencial a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Dirigentes do SindSaúde-SP também participaram de atos em cidades do estado de São Paulo.
As ações, que incluíram eventos virtuais, “faixaços” e carreatas, envolveram a distribuição de cestas básicas a famílias em situação de vulnerabilidade em todo o país. Além disso, os participantes também homenagearam os 400 mil mortos na pandemia e pediram a saída do presidente da República.
Auxílio emergencial
Nas manifestações, a CUT criticou o atraso e o valor da implementação do novo auxílio emergencial. Enquanto no ano passado o pagamento foi de R$ 600, com três meses de atraso os beneficiários do programa – somente aqueles que já estão cadastrados em algum tipo de iniciativa governamental, como o Bolsa Família – vão receber, agora em maio, entre R$ 150 a R$ 375. O valor não é suficiente nem para comprar metade de uma cesta básica.
Uma das pautas defendidas pelas centrais nos atos de 1º de Maio, o pagamento de R$ 600 de auxílio, no entendimento da CUT, é fundamental para que trabalhadoras e trabalhadores possam permanecer em casa e se protegerem contra a Covid-19.
O Brasil já tem 14,4 milhões de desempregados e a nova fase do auxílio não inclui os trabalhadores do mercado informal (sem registro em carteira de trabalho), que são grande parte da massa trabalhadora do país.
Com informações da CUT.