Notícia
Dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que 75,9% dos trabalhadores formais em atividade de atenção à saúde humana foram desligados de seus empregos por morte. O levantamento, com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, compara o 1º trimestre deste ano com o mesmo período de 2020, quando teve início a pandemia de Covid-19.
Os profissionais mais atingidos foram os médicos, que teve um crescimento de 204% de contratos rescindidos, seguido por enfermeiros (116%), técnicos de enfermagem (60,7%) e auxiliares de enfermagem (46,9%).
Se levar em consideração todas as profissões, o aumento foi de 71,6%, em relação ao mesmo período, com destaque para os profissionais da educação (106,7%) e transporte, armazenagem e correios (95,2%). No total, 13,2 mil contratos foram rescindidos por óbito nos três primeiros meses de 2020 e 22,6 mil na mesma base de comparação deste ano.
“A maior quantidade de desligamentos por morte aconteceu em setores considerados como atividade essencial. Esse conjunto de atividades inclusive foi crescendo com os decretos do próprio governo. É um demonstrativo do quanto a pandemia se abateu sobre os trabalhadores”, disse Fausto Augusto Junior, diretor técnico do Dieese, em entrevista ao “Jornal Brasil Atual”, na segunda-feira (17).
SindSaúde-SP
Mais uma vez, o SindSaúde-SP reforça a importância de que todos os profissionais da saúde tomem a vacina, além de seguir todos os protocolos de segurança, tanto em seus postos de trabalho quanto na rotina diária. O Sindicato também salienta que a falta de políticas nacionais no combate ao coronavírus é responsável por ainda enfrentarmos tal cenário catastrófico, sob o falso discurso do governo que está “salvando” a economia.
Acesse o documento do Dieese AQUI
Com informações da Rede Brasil Atual.