Notícia
A edição de maio do “Boletim Emprego em Pauta”, elaborado pelo escritório nacional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que, no quarto trimestre de 2020, 49,1% das trabalhadoras e trabalhadores da área da saúde possuíam ensino superior completo, contra 24,5% em todas as atividades econômicas. Entre as principais ocupações nesse campo, estão médicos (as) e enfermeiros (as).
A profissão de enfermagem dividia-se, no período analisado, entre 81,0% com ensino médio ou superior incompleto e apenas 19,0% com ensino superior completo.
Os(as) negros(as) representavam 52,8% da população ocupada no país, mas, no caso das atividades da área da saúde, correspondiam a apenas 44,6%. Por outro lado, eles eram maioria entre os profissionais de nível médio na enfermagem, com 54,9% dos ocupados, enquanto representavam 38,5% dos(as) enfermeiros(as) com formação superior e apenas 15,7% de médicos.
Jovens
O levantamento também mostra que as profissões da saúde exigem mais experiência e formação e, por essa razão, possuem menos profissionais jovens. No quarto trimestre do ano passado, 17,9% tinham menos de 30 anos. No total das ocupações, esse porcentual era de 22,6%.
As proporções de trabalhadores (as) entre 30 e 59 anos entre os enfermeiros(as) eram de 82,0% e 82,3%, respectivamente, no período analisado, sendo maior do que no total das atividades de atenção à saúde humana e, também, do que em todas as demais atividades comparadas.
Ainda, o porcentual de médicos(as) com 60 anos ou mais era de 24,5%, sendo maior que o dos demais trabalhadores da saúde, cujo índice era de 7,7%.
Mulheres
As mulheres correspondiam a 43,5% da população total ocupada no país naquele período, mas, no caso das atividades de atenção à saúde humana, representavam 74,4% desses(as) profissionais.
Elas são maioria entre os(as) profissionais de nível médio de enfermagem (83,8%) e entre os(as) trabalhadores(as) da enfermagem no geral (86,3%). Porém, entre os médicos, elas representavam, no período analisado, 49,2% do total.
Salário
O boletim aponta também que os(as) profissionais da saúde também recebiam 1,6 vez mais do que a média dos(as) demais trabalhadores(as) brasileiros.
No entanto, os rendimentos dos profissionais da enfermagem estavam abaixo da média nacional.
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