Enfermagem tem menos jovens, mais mulheres e negros em cargos de nível médio
Sindicato unido e forte
desde 1989


    Enfermagem tem menos jovens, mais mulheres e negros em cargos de nível médio
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    25/05/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    A edição de maio do “Boletim Emprego em Pauta”, elaborado pelo escritório nacional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que, no quarto trimestre de 2020, 49,1% das trabalhadoras e trabalhadores da área da saúde possuíam ensino superior completo, contra 24,5% em todas as atividades econômicas. Entre as principais ocupações nesse campo, estão médicos (as) e enfermeiros (as).

     

    A profissão de enfermagem dividia-se, no período analisado, entre 81,0% com ensino médio ou superior incompleto e apenas 19,0% com ensino superior completo.

     

    Os(as) negros(as) representavam 52,8% da população ocupada no país, mas, no caso das atividades da área da saúde, correspondiam a apenas 44,6%. Por outro lado, eles eram maioria entre os profissionais de nível médio na enfermagem, com 54,9% dos ocupados, enquanto representavam 38,5% dos(as) enfermeiros(as) com formação superior e apenas 15,7% de médicos.

     

    Jovens

     

    O levantamento também mostra que as profissões da saúde exigem mais experiência e formação e, por essa razão, possuem menos profissionais jovens. No quarto trimestre do ano passado, 17,9% tinham menos de 30 anos. No total das ocupações, esse porcentual era de 22,6%.

     

    As proporções de trabalhadores (as) entre 30 e 59 anos entre os enfermeiros(as) eram de 82,0% e 82,3%, respectivamente, no período analisado, sendo maior do que no total das atividades de atenção à saúde humana e, também, do que em todas as demais atividades comparadas.

     

    Ainda, o porcentual de médicos(as) com 60 anos ou mais era de 24,5%, sendo maior que o dos demais trabalhadores da saúde, cujo índice era de 7,7%.

     

    Mulheres

     

    As mulheres correspondiam a 43,5% da população total ocupada no país naquele período, mas, no caso das atividades de atenção à saúde humana, representavam 74,4% desses(as) profissionais.

     

    Elas são maioria entre os(as) profissionais de nível médio de enfermagem (83,8%) e entre os(as) trabalhadores(as) da enfermagem no geral (86,3%). Porém, entre os médicos, elas representavam, no período analisado, 49,2% do total.

     

    Salário

     

    O boletim aponta também que os(as) profissionais da saúde também recebiam 1,6 vez mais do que a média dos(as) demais trabalhadores(as) brasileiros.

     

    No entanto, os rendimentos dos profissionais da enfermagem estavam abaixo da média nacional.

     

    Para ler o boletim completo, clique no link AQUI

     










Ao clicar em enviar estou ciente e assumo a responsabilidade em NÃO ofender, discriminar, difamar ou qualquer outro assunto do gênero nos meus comentários no site do SindSaúde-SP.
Cadastre-se









Sim Não