A Bancada Sindical da Saúde do Município de São Paulo, da qual o SindSaúde-SP é integrante, realizou um protesto em frente à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na tarde da última terça-feira (25), reivindicando que haja negociações efetivas com as trabalhadoras e os trabalhadores.

Segundo a bancada, a SMS retomou a mesa de negociação do Sistema de Negociação Permanente (SINP), em março deste ano, contudo, as reivindicações ficam sem resolução. “Do jeito que está, fica só na conversa. Nós colocamos os pontos pendentes para as trabalhadoras e os trabalhadores, mas não há encaminhamento e nem devolutiva por parte da secretaria”, conta Silas Lauriano Neto, diretor da Região Oeste III e representante do SindSaúde-SP na mesa de negociação da capital paulista.

Entre as reivindicações, estão a antecipação da bonificação deste ano e as folgas de descompressão para quem está na linha de frente à Covid-19. “Desde o ano passado, foram cortados diversos feriados. Os(as) trabalhadores(as) estão sobrecarregados e não há previsão de melhora no cenário em relação à pandemia. Mantê-los(as) sem um descanso efetivo só demonstra o descaso da prefeitura com o serviço público”, afirma Silas.

Reunião

Na ocasião da manifestação, a secretaria atendeu os representantes da bancada e afirmou que está agindo dentro da lei em relação à bonificação, que tem prazo para ser paga até julho deste ano.  

Além do SindSaúde-SP, fazem parte da Bancada Sindical da Saúde do Município de São Paulo a Associação Odontológica da Prefeitura de São Paulo (AOPSP); a Associação Auxiliares de Enfermagem da Prefeitura do Município de São Paulo; o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP); o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp); o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep); o Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar-SP); e o Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo (Sinpsi-SP).

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