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    Mucormicose chega ao Brasil, mas não preocupa autoridades sanitárias
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    03/06/2021

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    Alguns estados brasileiros têm registrado casos de mucormicose, conhecida como “doença do fungo negro”, que tem afetado pacientes com Covid-19. Na Índia, onde há um crescimento vertiginoso no número de casos da doença em pacientes com Covid, a infecção tem sido considerada um pesadelo dentro da pandemia. No entanto, no Brasil as autoridades sanitárias acreditam que não há motivos para fazer alarde.

     

    Na Índia, a doença chega a matar mais de metade dos acometidos e muitos precisam passar por cirurgias para retirar partes do corpo atingidas pelo fungo, como os olhos.

     

    Recentemente, um caso da doença em um paciente com Covid-19 acendeu a luz amarela no Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Há outros dois casos sendo investigados – um em Santa Catarina e outro em Manaus.

     

    O paciente internado no HC – caso que está sendo estudado – tem menos de 40 anos, teve um quadro moderado de Covid-19 e não possui nenhuma comorbidade associada à mucormicose.

     

    Comorbidades

    O diabetes é uma das condições associadas à doença, pois o aumento da glicose favorece a proliferação do fungo. Também são mais predispostos à doença pacientes com transplante de medula óssea e doenças onco-hematológicas.

     

    Em relação aos pacientes com Covid-19, a hipótese é de que o uso de corticoides, que contribui para o aumento da glicose, facilite a proliferação do fungo.

     

    Em um organismo debilitado, o fungo se multiplica, invade os vasos sanguíneos, escurecendo a região e provocando necrose dos tecidos, principalmente da face, nariz e olhos, podendo invadir o cérebro.

     

    Com informações da BBC e coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.










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