Notícia
A Internacional dos Serviços Públicos (ISP), sindicato internacional ao qual o SindSaúde-SP é filiado, lançou, nesta quinta-feira (10), campanha mundial “Basta de práticas antissindicais contra os trabalhadorxs da saúde!”, reivindicando a reversão da prática antissindical do governo do estado de São Paulo contra dois dirigentes do SindSaúde-SP, uma trabalhadora e um trabalhador da saúde na região de Ribeirão Preto.
No ano passado, os diretores do Sindicato Marilurdes Silva de Faria e Edson Fedelino foram punidos injustamente com suspensão de 30 dias, incluindo seus salários, pela Secretaria de Estado da Saúde, após terem denunciado falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e insumos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, logo no início da pandemia de Covid-19.
A ISP e o SindSaúde-SP repudiam a postura arbitrária do governo do estado de São Paulo e exigem a sua retratação, uma vez que a punição corresponde a um ataque à liberdade de organização sindical e de expressão, garantidas pela Constituição brasileira.
A postura arbitrária não será o bastante para calar a voz das trabalhadoras e trabalhadores da saúde e de seus representantes sindicais!
Divulgue a campanha
A campanha internacional da ISP tem recebido apoio de sindicatos de várias partes do mundo. Até as 15h desta tarde, a Secretaria Geral do SindSaúde-SP já havia recebido cerca de 1.400 e-mails de solidariedade de várias partes do mundo, contra o ato arbitrário contra os dirigentes da entidade. Em breve, você poderá acompanhar a atualização dos e-mails recebidos no nosso site.
Pedimos que você espalhe a campanha para que mais pessoas possam dar suporte e, assim, pressionar o governo estadual a rever a sua postura arbitrária. Afinal, os dirigentes sindicais só estavam lutando por melhorias no ambiente de trabalho e na segurança dos profissionais de saúde ao exigirem o fornecimento de EPIs.
A denúncia que eles fizeram à imprensa local era tão verdadeira que o HC de Ribeirão fez uma arrecadação pedindo doações (vaquinha) para comprar EPIs, pois os recursos fornecidos pelo estado eram escassos.
Além disso, dirigentes sindicais do mundo todo e no Brasil fizeram várias denúncias sobre as condições de trabalho, pois estavam preocupados com contaminações das trabalhadoras e trabalhadores da saúde.
A sua luta é também a nossa luta!
Junte-se a nós!
Para ler o material da campanha, clique no link
https://www.labourstartcampaigns.net/show_campaign.cgi?c=4876
Você também pode visitar o site