Empregos na atenção à saúde humana cresceram 3,3%, diz Dieese
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    Empregos na atenção à saúde humana cresceram 3,3%, diz Dieese
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    16/06/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    A edição de junho do “Boletim Emprego em Pauta”, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que, enquanto a ocupação geral caiu 8,9% no Brasil, as atividades de atenção à saúde humana cresceram 3,3%. Com a demanda gerada pela pandemia, foram contratados 18,7% mais médicos(as) e 5,8% mais enfermeiros(as).

     

    Entre os profissionais de enfermagem, foram contratados(as) mais aqueles(as) que possuíam ensino superior completo (+18,5%) do que os(as) que detinham nível médio de enfermagem (+1,0%).

     

    Mas, entre aqueles que ocupavam funções que exigiam nível médio de formação em enfermagem, 19% deles(as) tinham ensino superior completo, ainda que as funções não exigissem tal formação. A análise de dados englobou o período do quarto trimestre de 2020 (setembro a dezembro do ano passado).

     

    Formação superior

     

    Ainda segundo o boletim do Dieese, comparando o quarto trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019, houve redução de 4,3% no número de trabalhadores(as) nas profissões de enfermagem com ensino médio completo. Por outro lado, cresceu em 32,3% a quantidade de ocupados com ensino superior completo, embora a atividade não exigisse esse tipo de formação.

     

    Em números absolutos, foram menos 37,5 mil profissionais de nível médio de enfermagem com ensino médio completo e mais 47,8 mil com ensino superior completo.

     

    Houve crescimento de 72,3 mil profissionais de enfermagem em ocupações que exigiam ensino superior completo (+18,5%).

     

    Salários

     

    Inversamente ao aumento das contratações, durante a pandemia (entre os quartos trimestres de 2019 e 2020), o rendimento médio real do Brasil caiu 1%. Para as trabalhadoras e trabalhadores que tinham ensino superior completo a redução na remuneração foi de 9,1%.

     

    Entre as profissões de enfermagem, a baixa foi de 11,8% no período, enquanto para os(as) médicos(as), a queda foi de 12,3%.

     

    Os profissionais de enfermagem com ensino superior e aqueles(as) em funções com nível médio nesse ramo de atividade com formação superior completa receberam 36,4% menos, enquanto os(as) profissionais de enfermagem para os quais havia exigência de ensino superior completo receberam 11,5% menos.

     

    Para ler o boletim completo, clique no link abaixo.

    https://www.dieese.org.br/boletimempregoempauta/2021/boletimEmpregoEmPauta20.html










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