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    Com 490 mil mortes, Brasil é líder de óbitos pela doença em 2021
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    16/06/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O Brasil é o país mais letal da pandemia em 2021. Das pouco mais de 490 mil vidas perdidas para a Covid-19, 293 mil aconteceram neste ano. Além disso, são 17,5 milhões de contaminados pelo coronavírus, e a vacinação ocorre a passos lentos. Foram aplicadas pouco mais de 80,7 milhões de doses, sendo que 26% das pessoas (56,9 milhões) receberam a primeira dose e 23,8% (pouco mais de 23,7 milhões) receberam a segunda.

     

    Conforme dados de autoridades sanitárias, a Covid-19 é 4,4 vezes superior no Brasil do que a média global.

     

    O médico epidemiologista e ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal, disse que o cenário é de calamidade no Brasil. “Três de cada quatro mortes ocorridas até hoje no Brasil teriam sido evitadas se estivéssemos na média mundial. Poderíamos também estar melhor do que a média, e ter poupado ainda mais vidas.”

     

    Ele explica o cálculo adotado para a definição. “Em 1,5 ano, a Covid-19 ceifou 3,8 milhões de vidas no mundo (uma morte a cada 2 mil pessoas). Já no Brasil, em menos de 1,5 ano, a Covid-19 ceifou 480 mil vidas (uma morte a cada 454 pessoas). Logo, nossa mortalidade cumulativa é 4,4 vezes maior que a mundial.”

     

    Outras partes do mundo

     

    Os Estados Unidos ainda são o país com o maior número de óbitos e infectados – são, respectivamente, pouco mais de 600 mil mortes e 33,4 milhões de casos -, mas como a vacinação foi amplamente difundida naquele país após Joe Biden ter assumido a presidência este ano, os números, tanto de casos como de mortos, caíram drasticamente de modo geral.

     

    O Brasil ocupa a segunda colocação em óbitos por Covid-19 no ranking global e é o terceiro casos (o segundo lugar é da Índia, cuja população é ao menos seis vezes maior que a brasileira).

     

    Com todos esses números, o país segue a tendência inversa do restante do mundo, cuja maioria de países está conseguindo conter a doença.

     

    Além da lentidão da vacinação, o negacionismo da gravidade da doença, por parte das autoridades, e a dificuldade de estabelecer medidas de contenção da circulação de pessoas, bem como deficiências no uso de máscaras, têm dificultado o controle da doença no país.

     

    Com informações da Rede Brasil Atual.










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