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    Estudo mostra o caminho de disseminação do coronavírus no Brasil
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    21/06/2021

    Crédito Imagem: Fonte:Reprodução/Scientific Reports

    Um estudo elaborado pelos cientistas Miguel Nicolelis, Rafael Raimundo, Pedro Peixoto e Cecilia Andreazzi mostra como o coronavírus espalhou-se nos 5.570 municípios brasileiros. O artigo, publicado na revista “Scientific Reports”, aponta que a ausência de medidas de controle do coronavírus propiciou o espalhamento da doença no Brasil.

     

    No início da pandemia, no ano passado, a porta de entrada do vírus foram os aeroportos internacionais das principais capitais brasileiras, com destaque para a cidade de São Paulo, responsável por mais de 85% dos casos originais. Sendo assim, a capital paulista foi o principal foco de espalhamento do coronavírus pelo país.

     

    "Ao adicionar apenas 16 outras cidades em expansão, contabilizamos 98-99% dos casos notificados durante os primeiros três meses da pandemia no Brasil", dizem os pesquisadores no artigo.

     

    As cidades são: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís, João Pessoa, Manaus, Belém, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Goiânia, Cuiabá e Campo Grande.

     

    Rodovias

     

    As rodovias tiveram papel importante para levar o vírus de um lugar a outro nessas 16 cidades. A partir delas o coronavírus começou a chegar no interior do país. O principal caminho foram as BRs.

     

    O artigo cita que 26 rodovias federais foram responsáveis por cerca de 30% da propagação de casos. "Esta propagação impulsionada pela rodovia foi o principal mecanismo através do qual os primeiros casos chegaram a todas as cidades brasileiras. Assim, em cerca de 30 dias, o SARS-CoV-2 foi transportado para todas as cinco regiões, através do eixo norte-sul do Brasil, uma distância de 5.313 quilômetros", explicam.

     

    Com o aumento dos casos no interior do Brasil, entra em cena o chamado "efeito bumerangue". Esse terceiro fator ocorreu por causa do fluxo de pessoas que buscaram tratamento de centros menores para metrópoles por conta da má distribuição de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), concentrados nas capitais e grandes cidades dos estados.

     

    Com informações do UOL.










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