O governador de São Paulo, João Doria Jr., prorrogou a fase de transição do Plano São Paulo até o dia 15 de julho. Isso significa que as medidas restritivas e os horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, em vigor desde 18 de abril, permanecem os mesmos. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (23).

A medida foi necessária porque o estado não consegue reduzir o número de óbitos por Covid-19 e há gargalos na vacinação (em algumas localidades, a imunização caminha bem, mas em outras, não) por falta de doses.

Nessa fase, atividades comerciais, como funcionamento de restaurantes e similares, salões de beleza e barbearias, atividades culturais e academias podem funcionar das 6h às 21h, mas com até 40% da capacidade máxima de lotação. Há, também, toque de recolher das 21h às 5h.

Além disso, essas atividades precisam trabalhar em esquema de escalonamento de seus quadros de funcionários para evitar aglomerações nos transportes públicos.

Casos e óbitos

O estado de São Paulo não apresenta queda consistente no número de casos e óbitos por Covid-19. Em algumas localidades, como Araraquara, que anunciou recentemente novo lockdown (fechamento das atividades econômicas), as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão próximas do colapso.

No estado de São Paulo, o número de casos estava em 3,630 milhões e o de óbitos, em cerca de 124 mil até esta tarde. A variação diária de casos e mortes pela doença é de 1% e o índice de letalidade, de 3,4%, enquanto o do país está em 2,8% e o do mundo, em 2,2%.

Isso significa que, no estado, há uma incidência de 268 mortes para cada 100 mil habitantes, enquanto no Brasil, a paridade é de 240 óbitos para cada 100 mil habitantes.

Com informações de O Estado de S.Paulo e Fundação Seade.