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    Trabalhadores(as) da saúde vão às ruas pela aprovação do PL 2.564
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    02/07/2021

    Crédito Imagem: CNTSS

    Em defesa do piso salarial para enfermeiros(as), técnicos(as) e auxiliares de enfermagem e parteiras das redes pública e privada, e pela jornada de 30 horas semanais, milhares de trabalhadoras e trabalhadores de todo o país, organizados pelos sindicatos vinculados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social da Central Única dos Trabalhadores (CNTSS/CUT), foram às ruas, na última quarta-feira (30), quando foi realizado Dia Nacional de Luta pela aprovação imediata do PL 2.564/2020.

     

    Além das mobilizações de rua, convocada pelo Fórum Nacional da Enfermagem, houve atos nos locais de trabalho para exigir a aprovação do PL, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede/ES).

     

    O piso nacional e a jornada semanal de 30 horas são duas reivindicações históricas desses profissionais, que lutam por esses direitos há ao menos duas décadas. No entanto, há forte lobby do setor empresarial da saúde para que esses dois itens sejam retirados do texto de Contarato.

     

    Mobilizações

     

    Entre as atividades da mobilização nacional, o SindSaúde-SP participou de uma live organizada pela Fetrasaúde-PR (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Paraná).

     

    Célia Regina Costa, secretária-geral do SindSaúde-SP e tesoureira da CNTSS/CUT, destacou que não é possível que uma força de trabalho formada por cerca de 2,5 milhões de profissionais de uma área que tem grande importância para a economia, que é a saúde, não tenha seus direitos reconhecidos, principalmente neste momento de pandemia.

     

    “Não é possível que empresários e governos ainda digam que não há recursos para pagar o piso salarial da enfermagem. É um absurdo isso, sendo que aumentou o número de milionários durante a pandemia e, dentro desses milionários, estão empresários da área de saúde, os quais ficam fazendo lobby para que não passe o piso da enfermagem”, pontuou.

     

    Segundo Célia, é necessário debater com a sociedade sobre o trabalho da área da enfermagem e, também, dos demais trabalhadores “que estão na invisibilidade na área da saúde”.

     

    Jornada estadual

     

    Durante o debate, foi destacado que a enfermagem já conquistou a jornada 30 horas semanais no âmbito estadual, devido à luta histórica dos sindicatos, mas que essa luta, em nível nacional, é importante para fortalecer esses(as) trabalhadores(as), além de estabelecer um piso salarial digno.

     

    A live também contou com as participações de Valdirlei Castagna, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS); Marcílio Kieller, presidente da CUT do Paraná; Máximo Colares, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Paraná; e Mário Cordeiro, da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

     

    A mediação do debate foi realizada por Isabel Cristina Gonçalvez, vice-presidente da CNTSS/CUT, que também representou a FetraSaúde e o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba (Sindesc).

     

    Mortes de profissionais

     

    O Brasil está entre os países com maior número de mortes de trabalhadores da enfermagem por Covid-19. Dados do Observatório da Enfermagem de quinta-feira (1º) mostram um total de 832 óbitos, cerca de 57,4 mil casos reportados.

     

    As entidades filiadas à Confederação, entre elas o SindSaúde-SP, têm denunciado essa situação e atuam para preservar os direitos e os cuidados necessários para garantir a vida desses profissionais, tendo, em muitos casos, acionado a Justiça para impedir abusos de governantes e empresários.

     

     

    Com informações da CNTSS/CUT










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