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    Pandemia aumentou a pobreza e a fome no mundo, diz relatório da ONU
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    12/07/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    A Organização das Nações Unidas (ONU) classificou a pandemia como uma catástrofe mundial em vários sentidos. Relatório da entidade internacional aponta que a porcentagem de pessoas vivendo na extrema pobreza passou de 8,4%, em 2019, para 9,5% no ano passado. Além disso, cerca de 90% dos países relatam problemas diversos nos serviços de saúde, e os impactos na área da educação afetaram crianças e jovens no mundo todo.

     

    O documento da ONU, intitulado “Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2021”, aponta para a necessidade de soluções rápidas durante os próximos 18 meses, visando impulsionar o crescimento econômico e o bem-estar social, com um olhar para as questões ambientais.

     

    A entidade trabalha em cima de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte da Agenda 2030. A ideia é fomentar ações e direcionar boas práticas para que o mundo alcance, ainda que tardiamente, um modelo de desenvolvimento menos agressivo e propenso às catástrofes.

     

    Entre esses objetivos, afetados pela pandemia, estão erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa e acessível; redução das desigualdades; entre outros.

     

    Desigualdade

     

    Outro aspecto preocupante apontado pela ONU é o crescimento da desigualdade social, principalmente em decorrência da perda de emprego. Entre 119 milhões a 124 milhões de pessoas foram empurradas para a situação de pobreza em 2020, e cerca de 255 milhões de empregos foram perdidos. O número de pessoas afetadas pela fome aumentou de 83 milhões para 132 milhões.

     

    Por outro lado, os mais ricos ficaram ainda mais ricos, e a desigualdade chegou até mesmo à vacinação. Nações mais ricas garantiram primeiro a imunização de suas populações, enquanto aquelas mais pobres continuam na fila da xepa.

     

    “A pandemia expôs e intensificou as desigualdades dentro e entre os países. Em 17 de junho de 2021, cerca de 68 vacinas foram administradas para cada 100 pessoas na Europa e na América do Norte, em comparação com menos de duas na África Subsaariana”, pontua o relatório.

     

    Para piorar ainda mais o cenário, os fluxos de investimentos estrangeiros diretos reduziram 40%, impactando mais fortemente nações mais pobres. Isso implicou, de acordo com a ONU, no aumento do endividamento dessas nações.

     

    Com informações de Brasil de Fato.










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