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    Pesquisa Datafolha mostra que 94% aderiram à vacinação contra a Covid-19
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    13/07/2021

    Crédito Imagem: Agência Brasil

    Embora a vacinação contra a Covid-19 tenha sofrido, desde seu início, constantes ataques de negacionistas, como o governo federal, pesquisa Datafolha mostra que a maioria da população não está de acordo com esse posicionamento e aprova, sim, a imunização. A adesão à vacina, segundo a pesquisa, atingiu 94% da população.

     

    Divulgada nesta terça-feira (13), a pesquisa, feita de forma presencial, entrevistou 2.074 pessoas de 16 ou mais em 146 cidades do país, entre os dias 7 e 8 de julho. Desse total, 56% se disseram já imunizados e 38% afirmaram que pretendem tomar a vacina. Somente 5% disseram que não vão receber o imunizante e 1% estavam em dúvidas.

     

    Além disso, cerca de 1 a cada 5 entrevistados (19%) declararam já ter tomado as duas doses (17%) ou dose única (2%), e outros 37% aguardavam completar o ciclo de imunização.

     

    Sem escolha

     

    Uma prática que vem sendo bastante criticada por especialistas é que muitas pessoas, quando chegam a sua vez, desistem de se imunizar dependendo da vacina. Algumas cidades, como São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, já estabeleceram diretrizes para colocar no fim da fila quem escolhe vacina.

     

    O país tem quatro imunizantes disponíveis: Coronavac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen. Todas foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e são raríssimos os casos de reações adversas mais graves.

     

    A pesquisa Datafolha mostrou que 1% dos brasileiros não foram imunizados porque não havia a vacina que queriam.

     

    Só vacina não basta

     

    Especialistas salientam que só a vacina não basta. Para haver a imunidade de rebanho no Brasil, é preciso que ao menos 75% da população esteja com o ciclo completo de imunização, como no caso das vacinas com duas doses.

     

    Até lá, devem ser mantidos os protocolos de segurança, como o uso de máscaras, distanciamento físico, dar preferência a locais com ventilação natural e higiene das mãos.

     

    Temos testemunhado, por exemplo, países como o Chile, onde a vacinação avançou bastante, mas que, ainda assim, registrou aumento de casos porque houve afrouxamento dos protocolos sanitários. Agora, o país teve que apertar as regras novamente.

     

    Portanto, no Brasil, onde a vacinação ainda está bem abaixo do ideal, é necessário que essas regras sejam seguidas de modo bastante firme.

    Com informações do UOL.










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