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O SindSaúde-SP participou do curso de Formação de Organizadores em Direitos Digitais, na quinta-feira (15), promovido pela Internacional de Serviços Públicos (ISP), no qual foi abordada a segurança dos dados das trabalhadoras e dos trabalhadores, os impactos que as mudanças tecnológicas podem trazer para o serviço público, além da transformação das rotinas com o trabalho remoto, por conta da pandemia de Covid-19.
Na ocasião, Alexandre Senna, secretário de Comunicação e Imprensa do Sindicato, destacou que, no caso dos trabalhadores e das trabalhadoras da saúde do estado de São Paulo, o home office não foi tão expressivo, e que os problemas maiores foram proteger quem está na linha de frente, mas que, mesmo assim, é necessário pensar na qualidade de atuação profissional de todos.
“Tivemos que entrar na Justiça para garantir o fornecimento de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) para os trabalhadores. Mas também temos que pensar em quem está em casa, trabalhando em ambientes que não são apropriados, sem ao menos uma cadeira adequada, pagando a própria internet e energia, e tendo que lidar com os afazeres domésticos ao mesmo tempo”, avaliou Senna.
A secretária-adjunta de Administração e Finanças do SindSaúde-SP e presidenta do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Maria Aparecida Godoi de Faria, também participou da formação, que foi ministrada pela Dra. Christina Colclough, pesquisadora das relações de trabalho com o processo de digitalização.
O primeiro dia de curso tratou dos mitos que foram estabelecidos como positivos pelo processo de digitalização, como de que as tecnologias digitais aumentam a produtividade e a eficiência; de que os administradores e gestores entendem mais de tecnologia em relação a quem executa o serviço; e de que a terceirização é um processo inevitável. Ainda haverá mais dois encontros do curso nas próximas semanas.