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    Imunidade coletiva no Brasil deve ser atingida só em 2022, segundo estudo
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    23/07/2021

    Crédito Imagem: Internet

    Ainda são necessárias 196 milhões de doses de vacinas para que o Brasil chegue à imunização completa de sua população adulta, o que corresponde a 160 milhões de pessoas. Isso, segundo estudo feito por cientistas de três universidades públicas brasileiras, só deve acontecer em 2022, uma vez que a vacinação caminha lentamente no país.

     

    O último dado atualizado do site do Ministério da Saúde informava que, até as 10h57 de quarta-feira (21), 126.661.797 doses de vacinas haviam sido aplicadas no país, sendo 91.493.067 na primeira dose e 35.168.730 nas duas.

     

    Um dos problemas para o ritmo lento de vacinação é a falta de doses. Em entrevista ao “Jornal da CBN”, da “Rádio CBN”, na manhã desta sexta-feira (23), o governador de São Paulo, João Doria Jr., disse que é possível reduzir o intervalo entre as duas doses necessárias das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca assim como ocorre em outros países. Segundo Doria, o problema é que os estoques no Brasil não são suficientes para isso.

     

    Portanto, se for mantido o ritmo atual de vacinação, o Brasil alcançará a meta de imunizar 90% da população adulta apenas no primeiro trimestre de 2022.

     

    Estudo

    A conclusão de que o país chegará à imunidade coletiva apenas em 2022 é de estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que usaram dados do Ministério da Saúde.

     

    Os cientistas escreveram que “a velocidade de vacinação obtida até agora, apesar de mais acelerada nas últimas semanas, ainda é inadequada ao cenário epidemiológico do país”.

     

    Aproximadamente 70 milhões de pessoas (44% do público-alvo) ainda não recebeu nenhuma dose de vacina. Esse público demanda 140 milhões de doses para que tenham o ciclo de vacinação completo.

     

    Outros 56 milhões de pessoas (35%) receberam uma dose e aguardam a segunda.

     

    Com informações da coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, e Rádio CBN.

     

     










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