O governador João Doria Jr. afirmou, na última sexta-feira (23), que se houver doses suficientes poderá antecipar a segunda aplicação das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, que atualmente tem intervalo de 90 dias. Contudo, é necessário que o Ministério da Saúde disponibilize os imunizantes.

Em entrevista à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da "Folha de S.Paulo", nesta segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que pode reduzir o intervalo do imunizante da Pfizer para 21 dias, pois "agora temos segurança na entrega" das doses.  

O governador disse, em entrevista ao “Jornal da CBN”, da “Rádio CBN”, que o Ministério da Saúde prometeu antecipar as entregas em oito ocasiões, mas não cumpriu o prometido. Para piorar, ainda repassou menos vacinas do que o volume anunciado.

Doria ainda destacou que, nos Estados Unidos, o prazo entre as duas aplicações do imunizante da Pfizer é de apenas um mês.

Ritmo da imunização

O governo de São Paulo anunciou, há alguns dias, que vacinará toda a população adulta com pelo menos a primeira dose até 20 de agosto e, logo após o fim desse ciclo, começará a imunização dos adolescentes.

Na última quinta-feira (22), o estado de São Paulo bateu novo recorde de vacinação, com 619 mil vacinas aplicadas em 24 horas, o que representa um terço de toda a vacinação do país.

Com isso, segundo dados do Vacinômetro atualizados até esta segunda-feira (26), às 11h39, haviam sido aplicadas 34.621.933 doses aplicadas no estado todo. Tomaram a primeira dose 25.234.557 de pessoas; a segunda, 8.325.537; e dose única, 1.061.839.

Os dados mostram que estão com o ciclo vacinal completo 20,28% da população do estado.

Com informações da CBN