Notícia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca, na campanha mundial 2021, a importância de erradicar a hepatite até 2030 e expressou a urgência de que os governos assumam os esforços necessários para que a doença não seja uma ameaça à saúde pública.
Segundo dados da OMS, a hepatite B é uma das poucas infecções que os governos bateram a meta de redução até o momento. Já em relação à hepatite C houve um aumento de quase 10 vezes desde 2015, de pessoas que estão em tratamento da doença.
As hepatites B e C causam 1,1 milhão de mortes e 3 milhões de novas infecções por ano em todo o mundo. Apenas 10% das pessoas com infecções crônicas pelo vírus da hepatite B são diagnosticadas e dessas, apenas 22% recebem o tratamento. No caso da infecção por hepatite C, apenas 21% das pessoas são diagnosticadas e 62% delas recebem o tratamento.
“As pessoas que vivem com hepatite sem saber não podem esperar para fazer o teste. As que já receberam o diagnóstico não podem esperar por tratamentos que salvam vidas. As grávidas não podem esperar pelo rastreamento e tratamento da hepatite. Os recém-nascidos não podem esperar pela dose da vacina ao nascimento. As pessoas afetadas pela hepatite não podem esperar para acabar com o estigma e a discriminação. As organizações comunitárias que lidam com a hepatite não podem esperar por mais investimentos. Os tomadores de decisão não podem mais esperar para fazer da eliminação da hepatite uma realidade por meio de vontade política e financiamento. A eliminação da transmissão materno-infantil de HIV, hepatite B, sífilis e doença de Chagas não pode esperar”, afirma a OMS em texto da campanha.
Com informações da Agência de Notícias da Aids e da Opas