A Síndrome de Burnout, fenômeno que se caracteriza, principalmente, por uma sensação de esgotamento físico e mental do indivíduo, é uma das doenças que mais atingem as trabalhadoras e trabalhadores da saúde pelo mundo, principalmente durante a pandemia de Covid-19. Por essa razão, a Secretaria de Comunicação e Imprensa do SindSaúde-SP realizou uma série com três vídeos para tratar desse tema tão importante.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a síndrome na próxima edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), que passará a valer a partir de 2022.

Na verdade, a Síndrome de Burnout não é caracterizada como uma doença pela OMS, mas sim, como um fenômeno incluído no capítulo da CID-11 que trata de “problemas associados” ao emprego e ao desemprego, tendo sido relatado por cerca de 40 a 60% dos profissionais de saúde pelo mundo, conforme dados de um estudo publicado na Revista Brasileira de Medicina do Trabalho.

Para tratar do assunto, o SindSaúde-SP convidou o doutor em psicologia clínica Eduardo Fraga, que é professor do curso de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

“O termo (burnout) tem origem na física, que é a queima completa dos combustíveis das turbinas dos foguetes. Por isso, tem essa ideia de queimar, usar toda a fonte energética. Em 1970, ele foi importado para o campo da psiquiatria e diz respeito ao esgotamento físico e emocional causado pelo estresse”, explica.

Para assistir ao primeiro vídeo da série, clique aqui.