Profissionais da saúde têm papel essencial na proteção à amamentação
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    Profissionais da saúde têm papel essencial na proteção à amamentação
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    02/08/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    A proteção à amamentação é o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno deste ano. A programação, que iniciou no último domingo (1º) e vai até o dia 8 de agosto, faz parte do Agosto Dourado, mês que marca as campanhas de incentivo e educação sobre o assunto.

     

    Nesta campanha está sendo abordado que proteger a amamentação é uma tarefa coletiva e que amamentar o bebê vai além da vontade da mãe. É essencial que haja uma rede de apoio e suporte, incluindo a família; os profissionais da saúde, na orientação adequada e fim de práticas ultrapassadas; os empregadores, ao permitirem que a mãe tenha 180 dias de licença-maternidade para que esse bebê possa receber o leite materno exclusivamente até os seis meses de vida; e outros agentes sociais.

     

    O pediatra, professor de puericultura e pediatria, especialista em aleitamento materno, Marcus Renato de Carvalho, curador do seminário “Proteger a Amamentação SMAM 2021”, expôs na pré-conferência do seminário a importância de investir em políticas públicas que incentivem a amamentação.

     

    “Por ano, 800 mil crianças seriam salvas se houvesse mais investimento nessas políticas públicas, já que mulheres amamentam mais quando são apoiadas, protegidas e incentivadas. Além disso, apenas 45% dos bebês com menos de 6 meses têm o leite materno como alimento exclusivo”, apontou Carvalho.

     

    Desmistificar

    Entre as lutas está desmitificar o mercado do aleitamento, que muitas vezes se aproveita de um momento de fragilidade da mulher, que pode estar com dor devido à pega errada do bebê, para vender itens que prejudicam a amamentação, como bicos de silicone para os seios, mamadeiras que dizem imitar a mama, mas que acabam confundindo o bebê, podendo desestimulá-lo pegar o peito de modo correto, antecipando o seu desmame.  

     

    “Limitar o marketing do substituto do leite materno - bicos, chupetas e mamadeiras - seria a ação ideal para o aumento do aleitamento materno. E o conhecimento sólido dos profissionais de saúde em manejo clínico da lactação é extremamente importante para acabar com práticas ultrapassadas, como os berçários em maternidades, que mantêm o bebê longe da mãe, o que pode ser também uma das causas do desmame precoce”, afirmou o pediatra.










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