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    5 de agosto: Dia Nacional da Saúde, nascimento de Oswaldo Cruz e defesa do SUS
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    05/08/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O Dia Nacional de Saúde é celebrado neste 5 de agosto, a mesma data em que nascia um dos mais importantes cientistas brasileiros, o médico Oswaldo Cruz, há 149 anos. Para marcar este dia tão simbólico, a Frente pela Vida vai entregar hoje um manifesto em defesa da vida, do Sistema Único de Saúde (SUS) e da democracia à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, em Brasília, que investiga os erros e possível corrupção na compra de vacinas pelo governo federal.

     

    Nunca discutir a saúde foi tão essencial. Estamos em uma das mais graves crises sanitárias de todos os tempos, que matou quase 560 mil pessoas no país e pouco mais de 4 milhões no mundo.

     

    No caso do Brasil, especificamente, a data deve ser um momento de prestigiarmos e defendermos o SUS, que tem sido essencial na pandemia. Não fosse nosso sistema público de saúde, o maior do mundo, que garante atendimento a toda a população brasileira, muito provavelmente estaríamos em uma situação muito pior.

     

    Além disso, graças ao SUS o nosso esquema vacinal é considerado um dos mais bem-sucedidos do mundo. Não fosse as trapalhadas do governo na compra de vacinas, a população já estaria toda imunizada contra a Covid-19 e muitas mortes teriam sido evitadas.

     

    Por sua importância à população brasileira, o SUS é uma das bandeiras do SindSaúde-SP, que lamenta profundamente o sucateamento e desfinanciamento pelo qual o sistema tem passado nos últimos anos.

     

    O SindSaúde-SP vai continuar lutando sempre para defender as trabalhadoras e trabalhadores do SUS e todo o seu patrimônio inestimável.

     

    Histórico

    O Dia Nacional da Saúde foi implementado pela lei nº 5.352/67, com a finalidade de promover educação sanitária e despertar a consciência do povo para valorizar a saúde.

     

    Entende-se por saúde “um estado completo de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”, conforme definição dada em 1947 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

     

    Infelizmente, a falta de saneamento básico para mais da metade da população brasileira, o desemprego e a extrema pobreza, que cresceu no país nos últimos anos, não têm permitido que o Estado garanta todos os elementos para que as brasileiras e brasileiros tenham saúde no sentido determinado pela OMS.

     

    Afinal, saúde é ter dignidade em todas as esferas da vida.

     

    Oswaldo Cruz

    Falando em dignidade, há 149 anos nascia um dos mais importantes cientistas brasileiros, que realizou um dos trabalhos mais dignos da medicina. Praticamente tudo o que a sociedade brasileira avançou em termos de medicina sanitária tem contribuição de Oswaldo Cruz.

     

    No início do século passado, por exemplo, ele foi um dos principais estudiosos da peste bubônica (transmitida por uma bactéria na pulga de roedores), doença que dizimou milhões de pessoas no século 14 (Idade Média) e, também, no início do século passado no Brasil.

     

    As pesquisas de Cruz no Instituto Manguinhos – hoje Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz - também contribuíram para erradicar doenças como febre amarela e varíola, no Rio de Janeiro.

     

    Devido às suas essenciais contribuições à sociedade brasileira, ele ganhou reconhecimento internacional. Em 1907, recebeu a medalha de ouro no 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, na Alemanha.

     

    Oswaldo Cruz ajudou também a reformar o Código Sanitário Brasileiro e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene no Brasil.

     

    Com informações do Ministério da Saúde, portal da Fiocruz e da CUT.










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