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    Governo de SP vai à Justiça contra Saúde por atraso em entrega de vacinas
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    05/08/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Em mais uma queda de braço com o governo federal, o governador João Doria Jr. prometeu, nesta quinta-feira (5), ir à Justiça contra o Ministério da Saúde por ter entregado apenas metade do lote previsto de vacinas da Pfizer, o que deve postergar o início da imunização de adolescentes (12 a 17 anos) com comorbidades, prevista para ocorrer em 18 de agosto.

     

    O governador, que virou um dos principais adversários do presidente Jair Bolsonaro, acusou o ministério de retaliação, por entregar 228,15 mil doses da vacina da Pfizer a menos, a única permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em adolescentes.

     

    O Ministério da Saúde alegou que enviou menos doses porque São Paulo retirou mais doses do que o previsto em entregas anteriores de CoronaVac, o que é negado pelo governo paulista. 

     

    O atraso deve prejudicar o cronograma de vacinação de adolescentes, conforme disse o governo estadual em coletiva realizada hoje, no Palácio dos Bandeirantes.

     

    “Estranheza neste momento surgir um fato novo, não explícito e que gere grave lesão à população do estado de São Paulo”, disse o secretário executivo da Secretaria de Saúde do governo de São Paulo, Eduardo Ribeiro.

     

    Segundo ele, é importante que haja “previsibilidade” na entrega das doses, o que garante o cumprimento do calendário da imunização.

     

    Em outra coletiva realizada ontem (4), Doria disse que enviou ofício ao MS pela não entrega do lote de doses em sua totalidade “sem nenhuma justificativa”. De sua parte, o ministério negou que tenha havido algum tipo de retaliação ao governo de São Paulo.

     

    Porcentagem

    O estado de São Paulo tem população estimada em 46,3 milhões de pessoas, conforme dados de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por isso, tem recebido pelo menos 22% das vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI). São lotes proporcionais ao tamanho da população, independentemente de público-alvo da vacinação ou tipo de imunizante disponível.

     

    O governo de São Paulo definiu em seu Plano Estadual de Imunização (PEI) dar início à vacinação de adolescentes com comorbidades, deficiências, gestantes e puérperas em 18 de agosto. Mas agora, com o atraso, o cronograma pode ser forçadamente modificado.

     

    Com informações do portal do governo do estado de São Paulo.










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