Notícia
Depois que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a terceira dose da vacina para idosos a partir de 15 de setembro, em âmbito nacional, o governador de São Paulo, João Doria Jr., também anunciou, nesta quarta-feira (25), mais uma dose de reforço do imunizante para idosos de 60 anos ou mais a partir de 6 de setembro.
Sem dar mais detalhes, até o momento a única regra é de que o público-alvo tenha sido vacinado há pelo menos seis meses. E, embora Queiroga tenha incluído os imunossuprimidos transplantados no calendário nacional, Doria não os incluiu ainda.
O coordenador-executivo do Comitê Científico do estado de São Paulo, João Gabbardo, explicou que, se a segunda dose da pessoa ocorreu há menos de seis meses, a pessoa deverá aguardar completar o período. “É a partir de seis meses que há a possibilidade de queda na imunidade. Antes disso, não faz sentido dar uma dose adicional”, disse.
Menor intervalo
Na manhã desta quarta, o ministro da Saúde anunciou a aplicação da terceira dose para idosos a partir de 70 anos, com previsão de início em 15 de setembro.
Ele também anunciou a redução do intervalo de espera do esquema vacinal da Pfizer e da AstraZeneca de 12 para 8 semanas.
O estado de São Paulo atualmente está vacinando adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades.
Para fazer a antecipação da vacinação da Pfizer e AstraZeneca, o governo do estado disse que precisa de mais doses das vacinas.
O que diz a OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou ontem (24) alertas de que os países não apliquem a terceira dose da vacina enquanto não houver garantias de que todas as nações do mundo tenham conseguido imunizar ao menos os mais vulneráveis.
A terceira dose, segunda a organização, não resolve a questão da pandemia, que necessita de uma solução global.
Com informações de UOL e Brasil de Fato.