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    Covid-19: Ministério da Saúde prevê alta de casos e internações em setembro
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    31/08/2021

    Crédito Imagem: RBA

    Notícia veiculada na coluna da jornalista Mônica Bergamo, da “Folha de S.Paulo”, informa que o Ministério da Saúde já prevê alta no número de casos e internações de pacientes com Covid-19 a partir de setembro no país, devido ao avanço da variante delta e à redução natural da proteção das vacinas na população mais idosa, o que, por sinal, já está ocorrendo.

     

    Tanto que o MS já anunciou uma dose de reforço de imunizante contra a doença para essa população a partir de 15 de setembro. O estado de São Paulo comunicou o início de uma terceira dose para pessoas a partir de 60 anos para 6 de setembro.

     

    A variante delta, mais transmissível, tem sido estudada por especialistas, que ainda não sabem detalhadamente seu comportamento. A única certeza é de que a cepa, originada na Índia, é mais contagiosa, tanto que fez a Nova Zelândia, o país que geriu com mais eficiência a pandemia, prolongar o lockdown (fechamento das atividades para conter a circulação de pessoas).

     

    Apesar do avanço da delta, que já subiu o alerta vermelho no Rio de Janeiro, por exemplo, São Paulo foi na contramão com o anúncio de afrouxamento de regras de abertura econômica, permitindo eventos sociais, feiras corporativas e visitas a museus, embora com restrição de público.

     

    Além da terceira dose, o MS anunciou também a redução do intervalo de 12 para oito semanas na aplicação da segunda dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, com vistas a ampliar a cobertura vacinal no país.

     

    Estudo

    Pesquisa realizada por estudiosos da Universidade de São Paulo, Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Rio de Janeiro apontou que 100 milhões de brasileiros, ou quase metade da população, ainda não está completamente imunizada, o que significa um risco, uma vez que somente as duas doses ou dose única (Janssen) são capazes de minimizar os impactos da doença (casos graves, internações e óbitos).

     

    Apesar do ritmo da vacinação ter aumentado no país nas últimas semanas, para que o Brasil atinja a cobertura vacinal desejável para controle da pandemia é preciso que ao menos 90% da população esteja com o ciclo vacinal completo até 31 de dezembro de 2021, segundo o estudo.










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