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    Álcool, obesidade e automedicação: os vilões da saúde do fígado na pandemia
    Autor: SindSaúdeSP
    31/08/2021

    Crédito Imagem: SindSaúdeSP

    Além da Covid-19, doenças resultantes das mudanças de hábitos da população têm preocupado especialistas. Ao longo da pandemia, cresceram casos de obesidade, consumo de álcool e de automedicação, o que fez disparar doenças silenciosas no fígado, órgão que sente mais o impacto do consumo exagerado de bebidas alcoólicas, comida e remédios.

     

    De acordo com dados do Instituto Brasileiro do Fígado, hepatites virais, alcoólicas e medicamentosas, além da gordura no fígado (esteatose), estão entre as principais doenças que acometem o órgão e evoluem para quadros mais graves sem que o paciente perceba.

     

    O presidente da entidade, Paulo Bitencourt, relatou que houve crescimento muito grande de casos de hepatite medicamentosa durante a pandemia, principalmente devido ao uso de medicamentos para tratamento precoce contra a Covid-19.

     

    A alta no consumo desses medicamentos ocorreu, principalmente, devido às notícias falsas (fake news), espalhadas principalmente em grupos de WhatsApp e até mesmo por representantes do governo, sobre os benefícios do denominado “kit Covid”, que inclui remédios como ivermectina, azitromicina e hidroxicloroquina, o qual a Ciência já comprovou não ter eficácia alguma contra a Covid-19.

     

    Hepatites

     

    Também houve crescimento, segundo ele, de casos de hepatite alcoólica aguda, gerados pelo uso excessivo de álcool durante a pandemia, e de problemas associados ao consumo de mais alimentos industrializados e multiprocessados, como a obesidade e gordura no fígado. Esta última, por sinal, também é provocada pelo álcool.

     

    Obesidade, má alimentação, beber álcool em excesso e o sedentarismo formam uma verdadeira bomba relógio no corpo humano.

     

    Dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) mostram que a esteatose acomete entre 20% e 30% da população mundial e brasileira. Entre os principais fatores de risco para gordura no fígado estão aumento de peso, diabetes, colesterol, triglicerídios altos e sedentarismo.

     

    Por esse motivo, o aumento do peso é altamente preocupante no Brasil, onde 60% da população tem sobrepeso 20% já está na faixa da obesidade.

     

    Portanto, engana-se quem pensa que a gordura no fígado é algo banal. Ela pode evoluir, silenciosamente, para doenças mais graves, como cirrose e câncer de fígado.

     

    Com informações do UOL

     










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