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    Anvisa aprova o 5º medicamento para tratamento de Covid
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    09/09/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na última quarta-feira (8), para uso emergencial, o medicamento Sotrovimabe, indicado apenas para casos leves e moderados de Covid-19. O remédio pode ser ministrado em pacientes que apresentam fatores de alto risco e que ainda não estejam fazendo uso de oxigênio complementar, tendo em vista que a droga pode estar associada à piora no desfecho clínico quando o paciente estiver nessa situação.

     

    O pedido de uso emergencial foi apresentado em julho deste ano pela farmacêutica GlaxoSmithKline, a GSK Brasil, fabricante do medicamento. Este foi o quinto remédio aprovado pela Anvisa para o tratamento de Covid. O primeiro foi o Remdesivir, o segundo em Regen-cov, o terceiro foi uma combinação entre os medicamentos biológicos Banlanivimabe e Etesevimabe e, o quarto foi Regdanvimabe.

     

    O tratamento com Sotrovimabe só pode ser ministrado em ambiente hospitalar e é feito em dose única, desde que o paciente seja maior de 12 anos, pese no mínimo 40 quilos e em um período de até 5 dias desde o início dos sintomas.

     

    Segundo o relatório apresentado pela Anvisa, os pacientes com fator de alto risco que podem fazer uso do medicamento são pessoas com idade avançada, obesidade, doença cardiovascular, hipertensão, doença pulmonar crônica, asma, diabete, doença renal crônica, incluindo aqueles em diálise, doença hepática crônica e imunossuprimidos.

     

    Redução de danos

    Em entrevista à Folha de S. Paulo, Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, explicou que os estudos clínicos mostraram uma redução do risco de progressão da doença em 79% dos casos. “É um resultado que tem uma relevância importante. Um dado e um desfecho significativo em termo de estudo clínico que mostra o desempenho favorável na redução do risco de hospitalização e morte”.

     

    Contudo, Mendes alertou que há incertezas quanto à eficácia do produto em relação às variantes do vírus e que os estudos em laboratório, até o momento, indicam que há perda de eficácia.

     

    Com informações da Folha de S. Paulo










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