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    62,1% dos profissionais de enfermagem sofreram algum tipo de estresse mental na pandemia
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    10/09/2021

    Crédito Imagem: Internet

    A saúde mental dos profissionais de enfermagem foi fortemente afetada durante a pandemia de Covid-19. Levantamento feito pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) mostra que 62,1% (cerca de 6,4 mil) relataram ter sofrido algum tipo de problema de saúde mental ao longo desse período.

     

    O levantamento “Percepção do sofrimento mental dos profissionais de enfermagem em meio à pandemia de Covid-19” ouviu 10.329 trabalhadores, entre enfermeiros, técnicos e auxiliares, além de obstetrizes, a maioria da linha de frente da Covid-19.

     

    Do total de entrevistados, 70,2% (pouco mais de 7 mil) também relataram sintomas físicas como fraqueza, tonturas, dores em geral, problemas para respirar, dormência, formigamentos, dificuldade de concentração e esgotamento físico e/ou cansaço.

     

    Além disso, outros 64,5% tiveram sintomas emocionais, como medo, sentimentos de culpa, pânico, esgotamento mental e/ou pensamentos ruins.

     

    Boa parte deles (71,4%) atribuiu esses sintomas à sobrecarga de trabalho, enquanto outros 40,1% apontaram as péssimas condições de trabalho como gatilho para os problemas.

     

    Piso nacional e jornada de 30 horas

    Tramita no Senado o Projeto de Lei 2.564, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que institui o piso nacional da enfermagem e jornada semanal de 30 horas, duas reivindicações históricas desses profissionais.

     

    A proposta tem votos suficientes para ser aprovada, mas depende do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para ser colocada em votação.

     

    No entanto, o projeto enfrenta lobby de prefeituras, entidades filantrópicas e empresários da saúde, que alegam não haver orçamento para custear os valores inclusos no texto.

     

    O piso proposto é de R$ 7.315,00 para enfermeiros, R$ 5.120,50 para técnicos e R$ 3.657,50 para auxiliares e parteiras. Mas Pacheco propôs tirar os valores dos pisos, substituindo-os por uma média nacional.

     

    O SindSaúde-SP defende o piso nacional e a jornada de 30 horas a essas trabalhadoras e trabalhadores, por entender que eles(as) merecem ser valorizados(as) e ter dignidade na profissão.

     

    Com informações da CUT.

     

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