Notícia
Representantes do SindSaúde-SP estiveram na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na última terça-feira (14), para discutir com deputados estaduais de oposição ao governo estratégias para derrotar o Projeto de Lei Complementar nº 26, de autoria de João Doria Jr., que implicará em uma série de perdas de direitos e benefícios do funcionalismo público.
A secretária Geral do SindSaúde-SP, Célia Regina Costa; a secretária de Assuntos Jurídicos, Regina Bueno; o secretário de Administração e Finanças, Gervásio Foganholi; e o secretário de Comunicação e Imprensa, Alexandre Senna foram recebidos pela deputada estadual e presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Professora Bebel.
Na ocasião, eles destacaram pontos do projeto que ferem especificamente os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde. “Estou muito preocupada com o fim do reajuste anual do adicional de insalubridade dos trabalhadores da saúde. Não podemos permitir essa mudança”, afirmou Bebel.
O SindSaúde-SP está dialogando com outras entidades que representam os(as) trabalhadores(as) do serviço público para ir à luta contra o PLC 26. Acompanhe as novidades em nosso site e redes sociais.
Impactos do projeto
O projeto estadual ainda retira outros direitos, como as seis faltas abonadas; dificulta a possibilidade de tirar a licença-prêmio e acaba com o pagamento em dinheiro da licença-prêmio (a pecúnia).
Para piorar a situação, o combo do desmonte inclui também a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, do governo federal, que começou a ser debatida ontem pelos deputados federais.
Além de enfraquecer o serviço público, a PEC 32 prejudica a população e os trabalhadores estatutários, podendo acabar com a estabilidade dos profissionais municipais, estaduais e federias.