Programa de investimentos do governo de SP ignora setor de saúde
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    Programa de investimentos do governo de SP ignora setor de saúde
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    15/09/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Mais uma vez, o governo de São Paulo mostra que o setor de saúde não está mesmo entre suas prioridades. Ao anunciar recentemente um pacotaço de investimentos, que contempla principalmente obras e mobilidade urbana, o executivo estadual destina bem pouco dos R$ 47,5 bilhões anunciados para serem investidos, até o fim de 2022, para as áreas de educação e saúde.

     

    Na saúde, área vital para o combate a pandemia, o governo prevê, em 2022, apenas R$ 1,2 bilhão. Este ano, a previsão orçamentária é de apenas R$ 1,175 bilhão (clique aqui e leia o texto). Contudo, faltando pouco mais de três meses para o ano acabar, o governo usou apenas 31% desse valor.

     

    Pró-SP

    O programa chamado pelo governo de Pró-SP, que tem o objetivo de dar mais destaque ao nome de Rodrigo Garcia para a corrida eleitoral ao governo estadual e ser o marketing do governador João Doria Jr. para a Presidência da República, está sendo chamado de “PAC do Doria” nos corredores do Palácio dos Bandeirantes, como noticiado pelo jornal “Folha de S. Paulo” ontem (14).

     

    O apelido de PAC é uma alusão ao “Programa de Aceleração do Crescimento” do governo Lula, que teve como protagonista a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, eleita presidenta em 2010.

     

    Segundo o governo, para este ano estão previstos investimentos na casa dos R$ 25 bilhões e os outros R$ 22,7 bilhões para 2022. Boa parte desses recursos será destinada às famosas PPP’s de Doria, as Parcerias Público-Privadas, ou seja, é dinheiro público sendo entregue à iniciativa privada, dificultando a transparência de como está sendo utilizada a verba pública.

     

    O investimento em saúde é tão mínimo, que no site https://www.prosp.sp.gov.br/ do governo, que faz a propaganda das ações, sequer cita a área.

     

    Veja a imagem abaixo:

     

    Fim do serviço público

    Enquanto isso, Doria colocou em prática seu pacote de maldades, retirando diversos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, em especial os da saúde, os quais, além de tudo, estão arriscando suas vidas diariamente atuando na linha de frente contra a Covid-19.

     

    Primeiro, foi o aumento da fila dos precatórios, com a aprovação do “PL do Calote”; depois, a aprovação da Reforma da Previdência, que, além de confiscar o salário dos trabalhadores ativos, aumentou o tempo de trabalho, reduziu o valor das aposentadorias e possibilitou o desconto dos aposentados.

     

    Já no fim do ano passado, outro duro golpe: Doria aprovou a extinção da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e, para fechar o pacotaço da maldade, colocou em pauta este ano o fim da estabilidade dos trabalhadores do serviço público com o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 26.

     

    Luta da categoria

    Não podemos permitir que haja mais derrotas. Participe das mobilizações do SindSaúde-SP contra o PLC 26. Acompanhe nosso site e redes sociais para saber quais serão as próximas ações.   










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