PLC 26: funcionalismo público fará ato unificado amanhã (21), em frente à Alesp
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    PLC 26: funcionalismo público fará ato unificado amanhã (21), em frente à Alesp
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    20/09/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O funcionalismo público protestará, amanhã (21), às 15h, em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em um ato unificado contra o Projeto de Lei de Complementar (PLC) 26, de 2021, proposta do governo do estado que enfraquece o serviço público e abre brechas para que haja mais privatizações.

     

    O texto do governo dificulta ou retira diversos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras públicos, como o adicional de insalubridade, que é extremamente importante aos profissionais de saúde, e amplia a possibilidade de contratação por prazo determinado para atender às necessidades temporárias de excepcional interesse público.

     

    Ao deteriorar direitos e, consequentemente, a carreira pública, o PLC 26 facilita o caminho para a perda da estabilidade das trabalhadoras e trabalhadores públicos, tornando-os mais suscetíveis a se calarem diante de ilegalidades cometidas dentro do serviço público prestado à população, como educação e saúde.   

     

    As entidades que representam o funcionalismo público avaliam que, ao abrir brechas para que haja mais terceirizações, mais contratações de comissionados com altos salários e menos abertura de concursos, o projeto propõe medidas que podem gerar mau uso dos recursos públicos. 

     

    Ataque os(às) trabalhadores(as)  

    No caso dos trabalhadores e das trabalhadoras da saúde, por exemplo, que estão na linha de frente do atendimento à Covid-19, e mesmo assim continuam sendo mal remunerados, o governo estadual ainda quer acabar com o reajuste anual do adicional de insalubridade, que atualmente, tem como base a correção inflacionária do Índice de Preços ao Consumidor, o IPC-Fipe.

     

    Além disso, o projeto cria uma pegadinha com a Bonificação por Resultados (BR), um mecanismo que privilegia a “meritocracia”, em vez de dar reajustes de modo que sejam repostas as perdas salariais.

     

    Para se ter uma ideia do impacto da BR, ela pode ser suspensa mediante a alegação de contenção de gastos por parte do estado. Além disso, esse valor não conta para aposentadoria, deteriorando ainda mais a remuneração dos(as) trabalhadores(as) inativos(as) e pensionistas.

     

    Unidade

    Entre as entidades que estão organizando o ato unificado estão:

     

    - Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP);

    - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp);

    - Centro do Professorado Paulista (CPP);

    - Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação de São Paulo (Afuse);

    - Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional (Sifuspespe);

    - Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo (SinPsi);

    - Associação dos Docentes da Universidade Estadual Paulista (Adunesp);

    - Associação dos Funcionários da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Afalesp).










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