Na próxima terça, haverá grande ato contra o fechamento do Ambulatório de Especialidades do Hospital Regional Sul
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    Na próxima terça, haverá grande ato contra o fechamento do Ambulatório de Especialidades do Hospital Regional Sul
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    15/10/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Contra o encerramento das atividades do Ambulatório Regional de Especialidades (ARE’s), do Hospital Regional Sul (HRS), o SindSaúde-SP, por meio da diretora da regional, Rita Lemos, e o Fórum Regional de Saúde Sul farão grande manifestação na próxima terça-feira (19), a partir das 10h, em frente à unidade (Av. Adolfo Pinheiro, 122, Santo Amaro – SP).

     

    Se for fechado, como pretende o governo do estado, a população ficará sem o atendimento de 19 especialidades, como cardiologia, gastroenterologia, urologia, neurologia, pré-natal de alto risco, infectologia, endocrinologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, geriatria, ortopedia, oftalmologia, cirurgia plástica, dermatologia, acupuntura, homeopatia, psicologia, sem contar os exames e os tratamentos de alta complexidade.

     

    Entenda o caso

    Segundo os profissionais que atuam no ambulatório, no dia 30 de setembro, o diretor do Hospital, o Dr. Cesar Gibelli, informou que os serviços do ARE’s serão encerrados e que os trabalhadores serão realocados pelo HRS.

     

    “Mais uma vez, o governo do estado de São Paulo com a sua política entreguista, de terceirizar para a iniciativa privada, quer fechar o ambulatório de especialidades do Hospital Regional Sul, prejudicando a população que precisa de atendimento especializado e os trabalhadores que atuam no serviço”, avaliou Rita.

     

    Reunião com a gestão

    Já no dia 4 de outubro, após a assembleia do SindSaúde-SP com os(as) trabalhadores(as), o diretor do hospital recebeu a dirigente sindical e informou que há uma discussão em curso, há cerca de um ano, de que o prédio do ARE’s será entregue à Prefeitura de São Paulo. Contudo, Gebelli explicou que ainda não há uma data oficial para a transferência do ambulatório, mas se cogita realizá-la em 29 de outubro.

     

    “Mais uma vez, quem paga a conta da má gestão é o trabalhador e a população que perderá um serviço de excelência”, disse a diretora, que complementou: “Não houve discussão prévia e nem avaliação da perda que haverá para a população, principalmente nesse momento crítico que estamos vivendo de pandemia. E os trabalhadores da saúde, que foram considerados heróis, continuam sofrendo com a desvalorização, má remuneração e retirada de direitos”.

     

    Contamos com a participação dos trabalhadores, das trabalhadoras e dos moradores da região para participar desse grande ato e defender os serviços públicos de qualidade.










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MariaMardonitaTeixeiradesousa 15/10/2021
Precisarmos nos manifestar contra as injustiça que sempre vem para a As classe menos favorecidas a saúde pública já não está bom E desse jeito vai piorar muito mais