A CPI da Covid vota seu relatório final, nesta terça-feira (26), os últimos ajustes no relatório ainda estavam sendo feitos na noite de ontem. No relatório final, apresentado hoje relaciona 81 nomes, sendo duas empresas e 79 pessoas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro; o ministro da saúde, Marcelo Queiroga; e do senador que participou da comissão parlamentar de inquérito, Luiz Carlos Heinze, por disseminação de notícias e dados falsos.

Se você quiser assistir à votação, acesse o link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=oHEHAKItX1c

Também foram incluídos de última hora, o governador do Amazonas, Wilson Lima, e do secretário de Saúde do estado, Marcellus Campelo, onde a crise sanitária foi catastrófica, segundo os relatos da CPI, por conta do incentivo ao uso de medicamentos sem efeitos comprovados para a Covid-19 e por problemas na gestão dos insumos. No auge da pandemia, vários amazonenses faleceram devido à falta de oxigênio e de vagas nos hospitais, sem ter a chance nem sequer de conseguir receber algum tipo de tratamento. 

Fake news

Também consta no relatório um pedido cautelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Jair Bolsonaro seja banido das redes sociais, devido à live realizada essa semana na qual o presidente disse que a imunização contra a covid-19 pode contaminar as pessoas com o vírus da Aids. O absurdo foi tamanho que o facebook e youtube excluíram o vídeo das contas de Bolsonaro.

Segundo o presidente, um estudo do Reino Unido apontaria que “os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida muito mais rápido que o previsto”. A informação já foi desmentida por várias agências de checagem e é classificada como fake news.

Com informações da CUT