Notícia
Trabalhadoras e trabalhadores do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) realizaram, na manhã de ontem (4), ato em frente à administração do Hospital do Servidor Público Estadual contra a terceirização que segue a todo vapor na unidade; contra a Lei 1.361, de 21 de outubro de 2021, a reforma administrativa do governo estadual; entre outras pautas.
O ato teve as participações das secretárias do SindSaúde-SP Célia Regina Costa (Geral), Regina Bueno (Assuntos Jurídicos) e Mauri Bezerra (Políticas e Gestão em Seguridade Social); a presidenta da Associação dos Funcionários do Iamspe, Ana Cristina Manente; e os deputados estaduais Professora Maria Izabel Azevedo Noronha, a Professora Bebel, também presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), e Carlos Giannazi.
De acordo com a presidenta da Afiamspe, durante o ato foram esclarecidas aos(às) trabalhadores(as) todo o projeto de desmonte em curso no Iamspe, como as terceirizações, como nas áreas médicas e de enfermagem, segurança e até mesmo os guichês das recepções, além das terceirizações. O instituto está colocando QR Codes, o que tem dificultado o acesso dos mais velhos, que não estão acostumados à tecnologia.
“Além disso, o PLC 26 (agora lei 1.361) demonstra o total descompromisso do governo do estado com o Iamspe e com o funcionalismo público, principalmente porque concurso público é algo que não existe mais no instituto”, criticou.
Mesa de negociação
A mobilização de ontem foi realizada, conforme deliberação de assembleia realizada em 28 de outubro.
A mesa de negociação, que estava agendada ontem, foi suspensa pela chefia de gabinete. A deputada Professora Bebel, em meio ao ato, sugeriu uma comissão para falar com o superintendente, juntamente com as entidades da casa e os representantes do Sindsaude-SP. Mas, lamentavelmente, o grupo não foi atendido pelo superintendente.
A mobilização de ontem foi passiva e democrática. As trabalhadoras e trabalhadores se valerem de seu direito constitucional de protestarem contra a retirada de seus direitos pelo governo estadual.
“Uma das pautas que seriam levadas à reunião da mesa é a implementação de um banco de horas efetivo, já que perdemos as faltas abonadas na nova reforma administrativa. E há muitos trabalhadores que estão trabalhando horas a mais e essas horas estão acumulando sem que eles tenham o direito de compensá-las”, disse a presidenta da Afiamspe.
Ato dia 12 de novembro
Como não houve mesa de negociação ontem, as trabalhadoras e trabalhadores decidiram realizar novo ato, conjuntamente com a Apeoesp, no próximo dia 12 de novembro.
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A luta só faz com a unidade de todos.
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