O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse ser “inevitável” que a cidade de São Paulo tenha aumento na tarifa dos ônibus que circulam na capital paulista a partir de janeiro do ano que vem, principalmente porque houve alta no preço do diesel.

No entanto, de acordo com o prefeito, “se o preço do óleo diesel voltar ao patamar que estava no início do ano”, não haverá reajuste. “Agora, a tendência é que o diesel feche o ano com aumento de 60%. É praticamente impossível você não ter isso refletido na tarifa”, disse Nunes, em entrevista a uma rádio.

Devido à pandemia de Covid-19, houve queda no número de passageiros no transporte coletivo. Ainda assim, a Prefeitura de São Paulo deve pagar subsídio de até R$ 3,3 bilhões para as empresas de ônibus que operam na capital.

No ano passado, o subsídio foi de R$ 3,3 bilhões, segundo o prefeito, que garantiu que, este ano, o montante não ultrapassará esse valor. “Não vai passar porque fomos fazendo as adequações. Fomos fazendo uma série de ajustes com o sistema. Por exemplo, nós lançamos agora o edital para fazer a concessão dos terminais. A gente vai ter uma economia de aproximadamente R$ 200 bilhões”, disse.

Historicamente, quando a prefeitura reajuste o valor da tarifa do ônibus a medida é seguida pelo governo do estado nas tarifas de trens e do metrô. Mas o governo estadual ainda não se pronunciou sobre o assunto.

O preço das passagens de ônibus, trens e metrô em São Paulo é de R$ 4,40.

Com informações do G1