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    Em live, SindSaúde-SP defende uma melhor gestão e a valorização do SUS
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    09/11/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    A defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) foi tema da live promovida pelo vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Claudio Marcolino, convidou para debater o assunto a presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, e o secretário de Administração e Finanças, Gervásio Foganholi. A transmissão ao vivo foi realizada na última segunda-feira (8). Clique aqui para assistir

     

    A live faz parte de mais um ciclo de debates com Marcolino, para discutir direitos e políticas públicas. Na ocasião, foram abordados o papel do SUS e como esse sistema de saúde pública apoiou a população brasileira neste momento de pandemia. Também foi tratado sobre o lançamento da Frente Ampla em Defesa do SUS, realizada na última sexta-feira (5).

     

    Marcolino destacou a atuação do SindSaúde-SP nas discussões para a criação do SUS e na defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras e por melhorias do sistema. “Vocês do SindSaúde-SP têm um papel muito importante, não só na consolidação do Sistema Único de Saúde, mas também por ter essa relação próxima com as trabalhadoras e os trabalhadores da saúde, que acabam dialogando no dia a dia com a população de nosso estado”, apontou.

     

    A presidenta do SindSaúde-SP reforçou esse trabalho do SindSaúde-SP em defesa do SUS e relatou alguns dos motivos dessa política pública ser tão importante. “Estou atuando no SUS há 36 anos e continuo na luta defendendo-o de fato, só que infelizmente temos governos que querem destrui-lo e a grande maioria da população não têm noção do quanto esse sistema é bom e que é o SUS que dá todo amparo à população”, explicou Cleonice, que completou: “Um grande exemplo foi a atuação do Instituto Butantan, na produção de vacinas contra Covid-19. Mas o SUS não está restrito à saúde e nem à vacina, ele também está na vigilância sanitária, na pesquisa.”

     

    Cleonice ressaltou que todo o trabalho do SindSaúde-SP é em defesa dos(as) trabalhadores(as) e da população brasileira e destacou a importância do sistema e de seus trabalhadores durante a pandemia. “Se não fosse o SUS com toda sua capacidade, com abertura de novos leitos para atender milhares de pessoas que precisaram de internação por conta da covid-19, a tragédia seria muito pior, pois não teria como socorrer todas essas pessoas”, avaliou.

     

    O secretário de Administração e Finanças do SindSaúde-SP ratificou a declaração de Cleonice. “O SUS é uma política de estado e não pode ser uma política de governo, não tem como não elogiar e defender um sistema que tem um dos maiores programas de vacinação gratuito do mundo, e que não é de agora com a pandemia, que tem um dos maiores programas de transplante de órgãos do mundo e um dos maiores programas de tratamento a infecção por HIV. Agora, com a pandemia, se não fosse o SUS, não teríamos 600 mil de mortes, poderíamos colocar ao menos o dobro nessa conta que poderiam vir a óbito”, salientou Foganholi.

     

    O dirigente sindical ainda ponderou que há muito que para ser feito. “O SUS não é 100% maravilhoso e precisamos colocar isso em pauta. Mas se o país em que vivemos, com tanta desigualdade, não tivesse um sistema único de saúde estaríamos vivendo uma catástrofe. Nós enfrentamos o subfinanciamento, mas enfrentamos outro problema que é não executar o orçamento aprovado”, pontou.

     

    Foganholi contou que ao observar o Portal da Transparência, que mesmo com a pandemia, nos últimos quatro anos, não foram executados os orçamentos aprovados para saúde no Brasil. “Temos um problema de gestão ineficiente e há uma desorganização do sistema, com objetivo de atender aos interesses de determinados grupos. Além disso há uma ingerência, causada pela interferência política e, infelizmente, o Sistema ainda enfrenta algumas fraudes, como vimos nos noticiários sobre os contratos de gestão durante a pandemia”.










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