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    Um ano após extinção da Sucen, SP promove semana de combate à dengue e escorpiões
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    10/11/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Termina nesta sexta-feira (12) a Semana de Mobilização contra o Aedes aegypti e escorpiões, iniciativa instituída pelo governo estadual pela primeira vez para eliminar criadouros e prevenção a arboviroses e acidentes. A ação acontece um ano após o governo ter extinguido a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), sem que o futuro do órgão e de seus(suas) trabalhadores(as) tenha sido definido.

     

    O objetivo da campanha é engajar a sociedade civil, municípios e organizações públicas e privadas para prevenir doenças transmitidas pelo mosquito (dengue, Chikungunya e zika vírus), com foco no controle do vetor, além dos escorpiões. A exemplo do Aedes, os escorpiões proliferam mais em períodos chuvosos, como o que estamos vivendo agora.

     

    Embora o número de casos de dengue tenha caído este ano, ainda assim os casos inspiram cuidados. De janeiro a outubro de 2021, ocorreram 137 mil casos da doença no estado de São Paulo, com 54 mortes. No mesmo período do ano passado, foram 193 mil casos e 140 mortes.

     

    Na capital paulista, os bairros mais afetados foram Vila Nova Cachoeirinha (382), Vila Brasilândia (308), Jardim São Luís (286), Itaquera (264) e Cidade Tiradentes (254).

     

    Em relação à zika, foram 11 casos este ano até outubro e 12 em 2020, sem registro de mortes.

     

    Em contrapartida, houve aumento de casos de Chikungunya devido à sazonalidade. Foram 14,1 mil casos até outubro e quatro óbitos, ante 162 casos no mesmo período de 2020, sem mortes.

     

    Quanto aos escorpiões, houve 34.224 acidentes e nove óbitos. Em 2020, foram 36.109 casos e sete mortes.

     

    Futuro da Sucen

    A Sucen foi extinta pela Lei 17.293, de 15 de outubro de 2020. Em setembro passado, o governo de São Paulo publicou decreto adiando, por mais 180 dias, a conclusão do processo de extinção da superintendência, gerando ainda mais angústia nas trabalhadoras e trabalhadores. A decisão definitiva sofre o futuro da antiga autarquia só deve acontecer mesmo no primeiro semestre do ano que vem.

     

    Desde que a Lei 17.293 (antigo Projeto de Lei 529, a primeira reforma administrativa do governo do estado) foi publicada, o Sindicato tem mantido tratativas com a superintendência da Sucen cobrando um posicionamento a respeito do futuro de seus(as) trabalhadores(as), principalmente daqueles(as) contratados(as) por meio de PPI (Programação Pactuada Integrada). No entanto, até o momento, nada de conclusivo foi dito.

     

    O Sindicato continua vigilante e mobilizado para defender os(as) trabalhadores(as) da Sucen, bem como seus empregos e direitos.

     

    Municípios

    A Semana de Mobilização determina que cada município seja responsável por desenvolver estratégias para combater/prevenir tanto as doenças transmitidas pelo mosquito quanto os ataques de escorpiões.

     

    O SindSaúde-SP sempre reforçou que a extinção da Sucen prejudicaria especialmente os municípios com menos de 50 mil habitantes, que teriam dificuldades de bancar esse tipo de campanha sem o suporte da Sucen, principalmente em um momento de grave crise fiscal provocada pela pandemia de Covid-19.

     

    Com informações do portal do governo do estado de SP e do jornal “Bom dia São Paulo”










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