Notícia
Enquanto a Câmara Municipal de São Paulo aprovava, na madrugada desta quinta-feira (11), em segunda e definitiva votação, a Sampaprev 2, a reforma da previdência do funcionalismo público municipal, do lado de fora, centenas de trabalhadoras e trabalhadores protestavam contra a proposta, que prevê desconto de 14% das aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo e abaixo do teto do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Além disso, a Sampaprev também prevê aumento da idade para aposentadoria, de 60 para 65 anos para homens, e de 55 para 62 anos para mulheres.
A reforma da previdência do prefeito Ricardo Nunes enfrentou forte resistência das trabalhadoras e trabalhadores municipais, que foram recebidos com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha lançados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM).
Mesmo assim, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PLO) nº 07/2021 foi aprovado por 37 votos favoráveis e 18 contrários dos vereadores. Agora, o texto segue para redação final para depois ser encaminhado para sanção do prefeito.
Solidariedade
O SindSaúde-SP presta sua solidariedade às trabalhadoras e trabalhadores municipais feridos na ação e repudia a ação truculenta da GCM, autorizada pelo prefeito e pelo presidente da Câmara.
O Sindicato também repudia os comentários do vereador Fernando Holiday, que chamou os(as) trabalhadores(as), que se valiam de seu direito constitucional de se manifestarem contra a reforma, de vagabundos e bandidos.
Com informações da CUT