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    O que a quarta onda de Covid-19 na Europa ensina ao Brasil
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    18/11/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Mesmo com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, o país continua registrando número alto de óbitos pela doença. Nas 24 horas encerradas ontem (17), foram registradas 373 mortes por Covid, o equivalente ao número de mortos na queda de dois aviões de grande porte de passageiros. Ou seja: mesmo que o total de mortes diárias não seja absurdamente grande como ocorreu nos picos da pandemia, quando o Brasil chegou a apontar mais de 4 mil óbitos/dia, não se pode considerar os dados atuais como normais.

     

    O Brasil tem quase 60% de sua população adulta (acima de 18 anos) com o ciclo vacinal completo. Esta semana, o Ministério da Saúde autorizou a terceira dose da vacina em pessoas acima de 18 anos e reduziu de seis para cinco meses o prazo para aplicá-la.

     

    O país avança, mas é preciso ficar atento, pois a distribuição das vacinas ainda é desigual, seja em solo brasileiro como em todo mundo. Além disso, autoridades sanitárias enfatizam para a necessidade de que ao menos 75% de toda a população esteja completamente imunizada para se ter segurança de que a pandemia esteja sob controle.

     

    Tirar a máscara

     Por tudo isso, é preciso ter cuidado quando autoridades anunciam desobrigar o uso de máscaras e abandonar os demais cuidados sanitários. Para ilustrar, é preciso olhar para o que está acontecendo na Europa, que já assumiu estar vivendo a quarta onda.

     

    Tanto lá como no Brasil, existem negacionistas da vacina. Como disse a chanceler alemã, Angela Merkel, a região vive ascensão “dramática” de casos.

     

    A Alemanha, por exemplo, bateu ontem recorde de casos registrados em 24 horas. Foram 52.826 novos infectados no período, além de 294 mortes, de acordo com o Instituto Robert Koch, ligado ao governo. Recordes de infecções e mortes também foram registrados na Rússia e na Áustria. Além disso, o governo francês afirmou que uma quarta onda de contágios também está em andamento.

     

    Por isso, é preciso que as autoridades políticas brasileiras escutem autoridades sanitárias a respeito da manutenção dos protocolos sanitários.

     

    Vacinação na Europa

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheceu que a Europa é o atual epicentro da pandemia. Mesmo com ampla oferta de vacinas, a Alemanha, por exemplo, tem 68,8% da população totalmente vacinada e 72% com a primeira dose. Como dito, pesa na região o negacionismo e o abandono dos protocolos sanitários.

     

    Lembrando que o Brasil ainda é o segundo país em número de mortos pela doença, só perdendo para os Estados Unidos, com média de mortalidade 4,4 vezes superior à média global.

     

    Com informações da Rede Brasil Atual e CNN Brasil.

     










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