Dia Mundial de Combate à Aids: doença era descrita oficialmente há 40 anos
Sindicato unido e forte
desde 1989


    Dia Mundial de Combate à Aids: doença era descrita oficialmente há 40 anos
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    01/12/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) era descrita oficialmente, pela primeira vez, em 1981 e, 40 anos depois, continua inspirando cuidados. Embora tenham ocorrido avanços no tratamento e queda no número de mortes, a Aids ainda tem status de pandemia. Por essa razão, este 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, é uma data importante para que se faça reflexões acerca da doença.

     

    Informações do último boletim epidemiológico HIV/Aids, do Ministério da Saúde, mostram que o país registrou 32.701 novos casos de infecção com o vírus HIV no ano passado, sendo que, deste total, 7,8 mil era gestantes.

     

    De 2007 a 2021, foram apontadas 381.793 novas infecções no país, sendo 60,9% de homens e 30,2% de mulheres.

     

    Maioria é de jovens

    O dado mais preocupante entre esses números é que as novas contaminações com o HIV estão ocorrendo entre os jovens, na faixa dos 20 aos 34 anos (52,9% do total de novos registros).

     

    Além disso, o boletim mostra que, entre 2010 e 2020, houve tendência de aumento de casos nas faixas etárias de 15 a 29 anos (29% mais) e de 20 a 24 (20,2%).

     

    Para especialistas, a incidência do aumento de contaminação entre jovens é pelo fato de banalizarem o uso de preservativo e por não terem vivido o período mais grave da doença, na década de 1980, quando muitos indivíduos morreram.

     

    Outro aspecto é que, hoje, há mais tratamentos com menos efeitos colaterais e diagnósticos da doença disponíveis. Isso fez com que a Aids passasse a ser vista por eles como doença crônica, como qualquer outra.

     

    Por isso, especialistas defendem que haja mais campanhas de conscientização.

     

    São Paulo

    No estado de São Paulo, os jovens também são a faixa etária preocupante para novas infecções de HIV. Mas, de modo geral, as mortes pela doença caíram 44,8% no estado na última década, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Também houve redução de 42% na incidência de casos da doença no mesmo período.

     

    Por sua vez, os casos de infecção pelo vírus HIV aumentaram 19,6% nos últimos dez anos, passando de 5.295 em 2010 para 6.332 em 2020, sendo o aumento maior entre os homens (40%).

     

    Desde o início da epidemia de Aids, 36,8 milhões de indivíduos morreram em consequência da doença no mundo todo e um total de 1,5 milhão foram infectados pelo vírus HIV em 2020.

     


    Com informações da CNN Brasil e da Folha de S.Paulo.










Ao clicar em enviar estou ciente e assumo a responsabilidade em NÃO ofender, discriminar, difamar ou qualquer outro assunto do gênero nos meus comentários no site do SindSaúde-SP.
Cadastre-se









Sim Não