Notícia
A nova cepa do coronavírus forçou o governo do estado e a Prefeitura de São Paulo a cancelarem as festas de réveillon este ano e manterem obrigatório o uso de máscaras em espaços abertos. O município de São Paulo confirmou três casos da doença com a variante ômicron esta semana.
Devido aos indicadores em queda da doença (menos internações, mortes e contágios), tanto o prefeito Ricardo Nunes quanto o governador João Doria Jr. haviam anunciado, no fim de novembro, a flexibilização do uso de máscaras em áreas livres, a partir de 11 de dezembro. Mas o surgimento da nova cepa, que tem trazido preocupação ao mundo todo, fez com que os governantes voltassem atrás.
Doria seguiu recomendação do Comitê Científico que orienta as decisões do governo do estado a respeito da pandemia. O grupo recomendou a manutenção do uso de máscaras, uma vez que ainda há muitas incertezas a respeito do comportamento da nova variante, identificada por pesquisadores da África do Sul.
Nunes, por sua vez, seguiu recomendação da Vigilância Sanitária para manter a obrigatoriedade do uso do acessório e para cancelar a tradicional festa de ano-novo na Avenida Paulista.
Estudo
Estudo elaborado pela Vigilância Sanitária aponta que, embora os dados do município sejam positivos em relação à Covid-19, o surgimento da ômicron mais o comércio popular de rua, que costuma lotar em dezembro para as compras de fim de ano, obrigam a continuidade da manutenção dos protocolos sanitários de prevenção aos contágios pelo coronavírus.
Doria - que está em Nova York em viagem com investidores, assim como Nunes - defendeu ontem (1º) que as cidades do estado suspendam as festas de réveillon para combater o eventual contágio com a nova cepa.
Com informações da Folha de S.Paulo